Uma reunião na manhã da próxima segunda-feira (13), com o Comando Geral da Polícia Militar, deve definir o destino da manifestação promovida por familiares de policiais e bombeiros militares em Belém.
A informação foi repassada pela esposa de um PM à reportagem, na noite deste sábado (11). Até lá, elas continuam acampadas em frente ao prédio do Comando Geral, no bairro do Souza, em Belém.
Dentre as reclamações estão o congelamento de dois anos do salário base da Polícia Militar que, atualmente, está no valor de R$ 827,40, menor que o salário mínimo (R$ 937). Há ainda queixas de atrasos em auxílios, como o de fardamento, o aumento do desconto feito pelo plano de saúde do Instituto de Assistência dos Servidores do Pará (Iasep), o que não equivale à disponibilidade do serviço, atraso nos benefícios das viúvas, sucateamento de equipamentos e de postos de trabalhos, entre outras.
REUNIÃO
Ontem (10), um grupo de mulheres esteve em reunião com o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, José Megale. Ele informou que como já havia sido decidido em janeiro e devidamente anunciado e já processado na próxima folha de pagamento, o auxílio fardamento para cabos e soldados será pago agora no mês de fevereiro.
Megale pediu ainda bom senso às esposas dos militares e disse que o Brasil passa por uma crise.
FIM
Além de Belém, houve atos em Parauapebas, Altamira e Castanhal.
Em Parauapebas, a manifestação foi em frente ao quartel da cidade.
Em Castanhal, o fim do ato ocorreu após a reunião com o coronel Mário Antônio, comandante do Centro de Policiamento Regional III.
Em Altamira, no sudoeste do Pará, esposas e filhas de policiais militares bloquearam a entrada do 16º Batalhão da PM desde a noite da última quinta-feira (9). O protesto continuou ontem, mas o grupo decidiu liberar os militares que estavam dentro do prédio. Porém, o acesso ao quartel não foi permitido.
(DOL)
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