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Pão quentinho pela internet

O cuidado com a mistura da massa, a escolha do trigo e o respeito ao tempo da fermentação e no forno fazem do pão um produto especial. Com a industrialização e a produção em larga escala, porém, o pãozinho macio e saboroso dos tempos de outrora não se enc

O cuidado com a mistura da massa, a escolha do trigo e o respeito ao tempo da fermentação e no forno fazem do pão um produto especial. Com a industrialização e a produção em larga escala, porém, o pãozinho macio e saboroso dos tempos de outrora não se encontra mais com facilidade em qualquer esquina. Pensando nisso, e com o desejo de fornecer um produto especial, a administradora Cris Borges decidiu abandonar a carreira de funcionária pública e começar a fazer pães de forma industrial, na própria casa, para entregá-los ainda quentinhos.

Com a marca Tudo Pães ela produz apenas 30 unidades por dia, destinada à uma lista de clientes fixos que conseguiu em apenas três meses de funcionamento. Além disso, também produz sob encomenda a partir do pedido personalizado. Ela explica que em padarias mais comerciais é comum utilizar uma massa de trigo que já vem com fermento e ovos, bastando só acrescentar água. Isso torna muita vezes o pão com um gosto amargo e com a superfície dura, por isso ela foge dessa fórmula pronta.

“Na padaria artesanal buscamos usar um trigo de safra especial, que é próprio para o serviço manual. Fazemos pão com as mãos e não usamos máquinas. Eu passo 15 minutos só amassando a massa, é todo um trabalho que não se vê mais hoje em dia, já que existem muitos conservantes no mercado que deixam o pão com pouca qualidade. O conceito da panificação artesanal não é novo e é como se você estivesse fazendo na sua cozinha”, explica Cris Borges.

Ela diz que a ideia é fazer mesmo o tradicional “pão da vovó”. Com o negócio ainda no início, ela delimitou a produção em dois tipos de pães: os integrais e os brancos amanteigados (em forma de pão de hambúrguer, baguetinho e pão de forma). Cris ainda não faz pães sem glúten, que exige uma manipulação diferenciada, e não tem pronta entrega para manter a qualidade e o frescor dos pães. Já os integrais são feitos com adição de castanha-do-pará, linhaça, aveia e quinoa. No cardápio também há os pães salgados recheados com massa de pão caseiro. O “Goiano”, por exemplo, leva frango, catupiry e molho de tomate caseiro; já o “Bixiga” vem com calabresa, mussarela e requeijão, e tem esse nome para homenagear o bairro de São Paulo. O “Paraense” tem recheio de camarão, tucupi e jambu.

“Temos ainda os doces, como a ‘Rosca Gaúcha’, recheada com goiabada e cobertura de canela. Tem ainda a rosca paraense, que é pão doce com castanha-do-pará”, descreve.
A entrega também é personalizada e a empresária faz questão de deixar na casa dos clientes por volta das 17h, para que se coma o pãozinho ao chegar do trabalho. “Nosso produto vai em um saco com uma cordinha amarrada, para lembrar do Círio, com carinho. Não fazemos outra coisa que não seja o pão de cada dia, que se toma com café preto, quentinho. Queremos que chegue em casa mesmo, ao invés de as pessoas irem comprar no supermercado. Se atrasa na entrega, eu explico que é pra ir quente e as pessoas abrem sorriso”, comenta com bom humor.

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