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POLÍCIA

Protesto de familiares de PMs em Belém continua

O protesto de familiares de policiais militares iniciado na manhã desta sexta-feira (10) continua em andamento. A Avenida Almirante Barroso foi interditada no sentido Entroncamento-São Brás em diversos momentos, sendo liberada no final da tarde. Em segu

O protesto de familiares de policiais militares iniciado na manhã desta sexta-feira (10) continua em andamento.

A Avenida Almirante Barroso foi interditada no sentido Entroncamento-São Brás em diversos momentos, sendo liberada no final da tarde.

Em seguida, a manifestação seguiu para frente do Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe), onde funcionam as Rondas Ostensivas Táticas Operacionais (Rotam) e Companhia Independente de Policiamento com Cães (Canil), cuja entrada permanecia bloqueada até às 22h.

De acordo com algumas manifestantes, uma reunião de aproximadamente 4 horas foi realizada com representante da Casa Civil e Governo do Estado durante a tarde, porém não houve acordo sobre todas as pautas.

A questão do reajuste salarial, por exemplo, continua um impasse, pois o Governo não estaria disposto a dialogar sobre aumentos, de acordo com esposas de alguns policiais militares.

Já os representantes da Casa Civil se comprometeram a verificar se existem problemas no Instituto de Assistência dos Servidores do Pará (Iasep), uma vez que algumas mulheres afirmam que não conseguem agendar e realizar consultas.

ESPOSAS LUTAM POR DIREITOS DOS MARIDOS MILITARES

Durante a manhã, cerca de 170 pessoas participaram da manifestação, que teve concentração em frente ao Bosque Rodrigues Alves, na mesma avenida.

Em seguida, seguiram em direção ao Palácio do Governo, antigo Comando Geral da Polícia Militar.

Os familiares dos policiais militres, em especial suas esposas, reivindicam reajuste salarial, auxílios, melhores condições de trabalho, segurança, entre outras reivindicações.

O trânsito na Avenida Almirante Barroso foi interditado em frente ao Palácio do Governo, onde apenas a faixa expressa do BRT permaneceu liberada e alguns ônibus usaram para desviar a rota.

Os carros particulares foram desviados em direção da Avenida Júlio César e o trânsito ficou muito complicado no local.

(Foto: Arthur Medeiros/Diário do Pará)

Os manifestantes também bloquearam uma das entradas do Palácio dos Despachos, que fica localizada na Travessa Brigadeiro Protásio de Oliveira, ao lado do Hangar Centro de Convenções, no bairro do Marco.

(Foto: Maycon Nunes/DOL)

PROTESTO TAMBÉM EM PARAUAPEBAS

(Foto: Kelves Raniery/RBATV)

As esposas dos policiais militares em Parauapebas também realizam ato em frente ao quartel do 23º Batalhão, onde algumas viaturas foram impedidas de sair para fazer ronda.

Elas pedem reajuste salarial, implantação de um plano de saúde que atenda os militares e familiares no interior, retorno do auxílio fardamento.

GOVERNO DIZ QUE MANTÉM DIÁLOGO ABERTO

O Governo do Estado informou, através de nota, que "mantém diálogo aberto e permanente para intensificar a política de valorização do servidor público" e que "foram vários benefícios consagrados".

Um deles é o auxílio-fardamento, no qual 63% dos 15.200 policiais militares do Pará receberão, nos contracheques deste mês, dois soldos em vez de um.

O benefício deve ser pago a 9.587 soldados e cabos da Polícia Militar. Já o valor do auxílio, pago duas vezes por ano, é equivalente a um mês de soldo do militar e até o segundo semestre também deve beneficiar sargentos e subtenentes.

Ainda segundo a nota, o Governo do Pará destacou que a remuneração dos praças, incluindo o auxílio-alimentação, atualmente está no valor de R$ 3.090.

Finalmente, a nota afirma que os policiais militares tiveram ganhos em outras gratificações, como a de risco de vida, que em 2011 correspondia a 50%, e o auxílio-alimentação, atualmente em R$ 650.

(DOL com informações de Arthur Medeiros/Diário do Pará e Cácia Medeiros/RBATV)

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