Pará: 5º estado do Brasil onde mais se penhora

O Pará é um dos estados que se destacaram na ocorrência de novos contratos e renovações de penhores que, em todo o Brasil, chegou a 633 mil clientes, movimentando algo em torno de R$ 13,3 bilhões no ano passado.

Uma das mais antigas formas de empréstimo do País, presente no portfólio da Caixa Econômica Federal desde a sua criação, em 1861, o penhor tem batido recordes ano após ano. Desde 2012, a procura pelo serviço cresceu 42,79%.

No Pará, houve uma movimentação de R$ 719,5 milhões em volume de empréstimos, em 2016, quando o Estado ficou em quinto lugar no ranking nacional nesta modalidade, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Os novos contratos somaram R$ 574,4 mil.

Os atrativos são: custo baixo, liberação do dinheiro na hora e a segurança oferecida na guarda de bens preciosos. “O penhor é um dos produtos mais simples, práticos e ágeis para obtenção de crédito”, diz o superintendente nacional de Estratégia de Produtos Pessoa Física da Caixa, Lessandro Werner Thomaz.

Após penhorar um bem em alguma agência bancária, o cliente tem até 180 dias para pagar ou, se preferir, renovar o contrato.

Decorrido o prazo, existem ainda três opções: quitar o empréstimo e resgatar a joia; renová-lo por até mais 180 dias ou abater uma parte do débito principal (amortizar) e renovar apenas a diferença, reduzindo custos.

PARCELAMENTO

As renovações podem ser realizadas no autoatendimento (caixas eletrônicos) ou nas agências. No penhor tradicional, que representa mais de 90% dos contratos, a quitação é feita de uma só vez, mas a Caixa também oferece o penhor parcelado, no qual o pagamento é dividido em até 60 meses. Não há limite para o número de renovações do contrato, explica o superintendente. “Pode acontecer que, diante de um imprevisto, o cliente queira mais prazo. Existem clientes que renovam os contratos seis, oito vezes.”

Além do prazo, cabe ao cliente decidir quanto crédito irá tomar. A Caixa libera até 100% do valor da avaliação, limite concedido para clientes que possuem crédito de salário no banco. Os que não possuem relacionamento com a Caixa podem contratar até 85% do valor da avaliação do bem. Um cliente sem crédito de salário na Caixa que empenha um anel avaliado em R$ 1.000 pode tomar até R$ 850 de empréstimo.

Caso decida contratar R$ 500, ele poderá voltar a qualquer momento e solicitar até R$ 350 a mais de empréstimo, utilizando assim o limite restante. Descontados os juros e tarifas de avaliação e renovação, o cliente recebe o valor líquido do empréstimo na hora.

O QUE É PRECISO PARA PENHORAR?

Para penhorar joias e objetos produzidos em ouro, prata, platina, diamante e pérola ou relógios e canetas de alto valor, basta procurar uma das 460 agências da Caixa no País que oferecem a linha de crédito.

Não é necessário ser correntista ou poupador na instituição financeira. O cliente só precisa ser maior de 18 anos e apresentar CPF regular, documento de identidade e comprovante de residência.

(Diário do Pará)