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Esposas de PMs fazem manifestação em Belém

Cerca de 150 esposas de policiais militares e bombeiros do Pará farão uma caminhada, na manhã de hoje, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho dos seus maridos. A concentração ocorre às 7h, atrás do Bosque Rodrigues Alves, em Belém, e sairá e

Cerca de 150 esposas de policiais militares e bombeiros do Pará farão uma caminhada, na manhã de hoje, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho dos seus maridos. A concentração ocorre às 7h, atrás do Bosque Rodrigues Alves, em Belém, e sairá em direção ao Palácio do Governo, antigo Comando Geral da PM, na avenida Almirante Barroso.

As esposas prometem sair de lá somente após serem recebidas por Simão Jatene ou um representante do Governo. Entretanto, o governador está na Itália.

A principal reivindicação delas é a equiparação do soldo básico dos policiais militares - atualmente no valor de R$ 827 - ao salário mínimo.

De acordo com a Lei 6.827, de 7 fevereiro de 2006, o soldo deve ser reajustado sempre que o salário mínimo também tiver aumento. No Pará, o benefício concedido proporcionalmente a cada posto e graduação da tropa não é reajustado há 2 anos.

AUXÍLIO

As esposas também cobram o pagamento do auxílio-fardamento, de R$ 827, atrasado desde novembro de 2016. Além disso, o movimento exige a reestruturação do Instituto de Assistência Social do Estado do Pará (Iasep).

Segundo as esposas, o valor do plano de saúde foi reajustado este mês para R$ 224. No entanto, o atendimento nas clínicas está precário.

Com poucos médicos e clínicas credenciadas, os pacientes têm de esperar um bom tempo por uma consulta e exame. Na parte de urgência pediátrica, somente um hospital está atendendo ao plano.

Por fim, as esposas pedem agilização da liberação da pensão, em caso de morte. Elas esclarecem que, as que ficam viúvas, costumam esperar até 2 anos para receberem o benefício.

“Somos nós que administramos a casa e sentimos na pele quando os nossos maridos não recebem os seus direitos”, reclama Mari da Conceição, membro da comissão organizadora da manifestação. Apesar da semelhança com os protestos que vêm ocorrendo no Estado do Espírito Santo, onde as esposas têm tomado a frente do movimento grevista dos PMs, Mari diz que o ato em Belém já estava previsto e que tomou força com o episódio do Espírito Santo.

“Adiamos por outras questões, mas depois desse exemplo do Espírito Santo decidimos retomar a ideia”, informa Mari. Apesar disso, ela garante que não há previsão de greve na Polícia
Militar do Pará.

Em Altamira, manifestantes bloquearam o Batalhão da Polícia Militar, na noite de ontem.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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