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Dança ajuda pessoas com Parkinson a se exercitar

Toda pessoa com mal de Parkinson precisa de uma terapia motora para ter sua qualidade de vida melhorada. A doença, que é degenerativa, não possui cura e se agrava progressivamente com o passar do tempo. Foi para oferecer um tratamento que retardasse esse

Toda pessoa com mal de Parkinson precisa de uma terapia motora para ter sua qualidade de vida melhorada. A doença, que é degenerativa, não possui cura e se agrava progressivamente com o passar do tempo. Foi para oferecer um tratamento que retardasse esse processo e, ao mesmo tempo, realizar estudos sobre a condição que foi criado o projeto de pesquisa Parkinson Group, do Instituto de Ciências das Artes (ICA), da Universidade Federal do Pará (UFPA), que há um ano disponibiliza aulas de dança voltadas para os pacientes.

Coordenado pela professora doutora Lane Viana Krejcová, o projeto é financiado pelo Programa Integrado de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Proint) e realizado em parceria com o Laboratório de Estudos em Reabilitação Funcional (Laerf) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS). Segundo a pesquisadora, o programa tem tido uma boa receptividade dos pacientes por causa do ambiente acolhedor e as atividades divertidas que realizam. “Normalmente, os pacientes fazem fisioterapia ou vão à academia, mas boa parte deles desiste dessas atividades porque acham chatas ou se sentem envergonhados de fazer exercícios entre pessoas saudáveis, o que não acontece dentro do projeto”, conta a professora.

Neste programa, os pacientes têm acesso a exercícios variados e rítmicos, com música e acompanhamento de profissionais e estudantes de diversas áreas. Lane Viana Krejcová explica que a música é um estímulo neural importante e que o ritmo é eficaz em desbloquear os movimentos travados das pessoas com a doença.

FELICIDADE

A doutora lembra ainda que, apesar de ser conhecida pela dificuldade de movimento, a doença de Parkinson também possui outros sintomas que não são motores e o principal deles é a depressão. “Além de sintomática, a depressão também se desenvolve pelo isolamento dos pacientes, que têm vergonha de envolver socialmente”, esclarece. O programa tem se provado capaz de combater também esses tipos de sintomas de acordo com relatos dos cuidadores dos pacientes, que contam que eles têm retornado para casa mais leves e felizes, ficando, inclusive, ansiosos pelas próximas aulas. “Conseguimos constatar que o índice depressivo entre os portadores que atendemos começou a reduzir drasticamente”, complementa a professora.

Parkinson e Alzheimer são as duas doenças neurológicas mais preocupantes do mundo, de acordo com a professora Lane Viana Krejcová. Entres os principais motivos estão o desconhecimento da causa, a não descoberta de uma cura e a dificuldade de diagnóstico. A doença foi descrita pela primeira vez como paralisia agitante, pelo neurologista James Parkinson, em 1817, de quem recebeu o nome em homenagem.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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