Com cerca de 35 mil associados em todos os 144 municípios do Estado, a Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD) auxilia há 35 anos essa comunidade com serviços, orientações e eventos, com o intuito de incluir essas pessoas na sociedade e lutar por seus direitos. Um dos serviços prestados é a emissão da carteira de associado, hoje considerada documento importante para identificação de pessoas com deficiência no Estado, reconhecida, inclusive, pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Deficientes e Idosos, do Ministério Público do Estado (MPE).
A carteira serve, primeiramente, para a associação conseguir manter um controle sobre quantos e quem são os seus associados, facilitando o seu trabalho em atender essa população. Pela credibilidade que a instituição possui, com o passar do tempo a carteira passou a servir como principal identificação das pessoas com deficiência no Estado, garantindo-lhes acesso aos espaços públicos e benefícios sociais a que têm direito por lei, como medicamento, vagas em concursos públicos, atendimento preferencial, etc.
LAUDO
Qualquer pessoa com deficiência pode se tornar um associado da APPD e garantir sua carteira, desde que tenha um laudo médico comprovando e descrevendo sua deficiência. De acordo com Amaury Filho, diretor da associação, eles aceitam deficiências de qualquer natureza: física, visual, auditiva, intelectual e síndromes. “Mas não patologias”, acrescenta. “Problemas de coração, hipertensão e outras doenças são patologias, não são deficiência. Caolhos também não se enquadram porque não têm as atividades cotidianas comprometidas”, esclarece o diretor.Ele completa ainda que, apesar de patologias por si só não configurarem deficiência, algumas doenças podem causar deficiências como sequelas, a exemplo da hanseníase. No fim das contas, é a avaliação médica que vai garantir a classificação correta.
RETIRADA
Para retirar a carteira, basta levar o laudo, documentos de identificação, comprovante de residência e foto na sede da APPD, de segunda à sexta, no horário comercial. A emissão é gratuita e precisa ser renovada a cada 2 anos.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará)
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