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Obras de urbanização da Vila da Barca se arrastam

Após verificar as condições dos moradores da Vila da Barca no bairro do Telégrafo, em Belém, o procurador da República Felipe Moura Palha chegou a uma única conclusão. “É uma situação alarmante”.A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público F

Após verificar as condições dos moradores da Vila da Barca no bairro do Telégrafo, em Belém, o procurador da República Felipe Moura Palha chegou a uma única conclusão. “É uma situação alarmante”.

A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) realizaram uma visita conjunta ao local na manhã de ontem (26). “Viemos aqui ouvir a população e ver com nossos próprios olhos as dificuldades que essas pessoas estão passando”, acrescentou.

As obras de urbanização da Vila da Barca, executadas pela Prefeitura de Belém com recursos do Governo Federal, já se arrastam por mais de 10 anos sem perspectiva de conclusão. Das 3 etapas previstas, apenas a primeira foi entregue e de forma incompleta: de 200 casas, apenas 147 ficaram prontas.

Em 2016, durante o último ano de seu primeiro mandato, o prefeito Zenaldo Coutinho entregou mais 8 casas aos moradores da primeira etapa, deixando, no entanto, as 45 famílias restantes sem moradia. De acordo com a DPU, as casas entregues não estão em condições de moradia e têm rachaduras e alagamentos.

Veja imagens das obras.

Carlota Guedes, 40 anos, é uma das moradoras que sofrem com essa demora. Hoje, ela mora de aluguel com os 2 filhos e o marido em uma casa de 2 cômodos, que tem dificuldade de manter. “Quando chove, alaga tudo”, relata, indignada.

DETERIORADO

Maria Deuzarino, 66, também passa pelo problema. Vive de aluguel com o irmão doente, sem esperanças de conseguir sua própria casa de volta algum dia. “Onde eu moro é tudo rachado, sem água. Tô sempre com medo de aquilo cair na minha cabeça”, denuncia.

Nenhuma das 3 etapas da obra é considerada concluída pelo Tribunal de Contas da União, apesar de a Caixa Econômica já ter repassado mais de R$ 50 milhões.

MPF e DPU devem convocar uma audiência para reunir moradores e os responsáveis pelo projeto em busca de uma solução para as 2 mil famílias da Vila da Barca.

Procurada, a Prefeitura não se manifestou até o fechamento desta edição.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará com informações do MPF)

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