Entre agosto de 2015 e julho do ano passado, a Amazônia perdeu 7.989 km² de floresta, a maior taxa desde 2008, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a partir de dados divulgados pelo Governo Federal no fim do ano passado.
De acordo com o Panorama do desmatamento da Amazônia 2016, os estados que registraram maior aumento da taxa de desmatamento foram Amazonas, Acre e Pará, com incremento de 54%, 47% e 41%, respectivamente. Em números absolutos, o Estado que mais desmatou foi o Pará, com 3.025 km² de floresta a menos. Esta área equivale a quase duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo, que tem 1.521 km². O segundo Estado que mais desmatou foi o Mato Grosso, que perdeu de 1.508 km² de vegetação nativa; seguido por Rondônia, com 1.394 km² de derrubadas.
ESTADOS
Os 3 estados respondem por 75% do total desmatado em 2016. Segundo o levantamento do Ipam, o ranking de 10 municípios que lideram o desmatamento na Amazônia permanece praticamente inalterado nos últimos anos. Cinco municípios da lista são do Pará: Altamira, São Félix do Xingu, Novo Repartimento, Portel e Novo Progresso. O ranking também tem 2 municípios amazonenses (Lábrea e Apuí); 2 de Rondônia (Porto Velho e Nova Mamoré); e 1 de Mato Grosso (Colniza), que lidera o desmatamento no Estado há, pelo menos, 4 anos.
HISTÓRICO DO DESMATAMENTO
- Desde 2004, o desmatamento na Amazônia foi reduzido em mais de 70%.
- De 2009 a 2015, o ritmo da derrubada manteve-se estagnado, em um patamar médio de 6.080 km² por ano.
- Em 2012, foi registrada a taxa de desmatamento mais baixa dos últimos 20 anos na Amazônia, com 4.571 km².
- No entanto, após essa data, o cenário de desmatamento apresentou sucessivos aumentos e pequenos recuos.
(Agência Brasil com Diário do Pará)
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