Vai contratar um seguro? Saiba como funciona

Uma das principais preocupações de quem adquire um carro é o eventual prejuízo com um acidente de trânsito, assalto ou outras ocorrências que possam levá-lo a perder o automóvel. Felizmente, no Brasil, o que não faltam são companhias de seguros que oferecem serviços que indenizam o motorista, seja consertando os danos do veículo ou reembolsando o valor do carro. No entanto, é preciso ter atenção na hora de escolher a melhor seguradora e tipo de cobertura para o seu perfil, para não ter despesas imprevistas mais tarde. Por isso, o DIÁRIO juntou algumas dicas de especialistas de como melhor fazer essa escolha.

Segundo o portal Tudo Sobre Seguros, da Escola Nacional de Seguros (EAD), o primeiro passo é conhecer o corretor com quem está negociando: se está habilitado, há quanto trabalha no ramo e com quais seguradoras. Em seguida, é preciso pesquisar o perfil e histórico das seguradoras que se está cogitando contratar: se ela é autorizada pela Superintendência Nacional de Seguros (Susep), órgão pertencente ao Ministério da Fazenda, que é responsável pela fiscalização do setor, e se é financeiramente sólida. Por fim, analisar tipos de coberturas, os preços, se oferecem benefícios, etc.

Madson Saraiva, corretor de seguros da concessionária RR Chevrolet, orienta que deve ser uma preocupação do motorista checar quais são as oficinas e mecânicos utilizados pela seguradora para realizar as manutenções e reparos.

PREÇOS

Há muitas variáveis para definir o valor anual do seguro. O principal é o tipo de cobertura contratada. Ela pode ser total, incluindo roubo, furto, incêndio, alagamento, acidentes de trânsito e guincho, ou especializada. A cobertura adicional é quando é incluído na apólice algum item extra do carro, como aparelhos de som, de DVD, ou outras peças adicionais.

PREJUÍZO CERTO, SE NÃO FOSSE O SEGURO

O empresário Nixon de Assis, 42 anos, foi poupado da dor de cabeça de bancar toda a recuperação do veículo após um acidente em 2015. “O parachoque, o radiador, o ar-condicionado e várias outras peças ficaram todas danificadas, mas o seguro cobriu todo o conserto e ainda mandou um guincho buscar o carro. Ficou como novo em poucos dias”, conta. O professor universitário Ary Cunha, 40, passou por dois acidentes de trânsito em que o seguro cobriu a manutenção dos danos. Mas foi quando teve o carro roubado que teve mais consciência da importância do serviço.

“O pagamento do meu seguro estava atrasado e então eles não iam cobrir o carro. A sorte foi que a polícia encontrou em menos de 24 horas”, diz.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)