Arlindo Alves tem um olhar mais generoso quanto à temporada da dupla Re-Pa. “Pensemos num ano capaz de arrancar suspiros para o futebol paraense! Sim, 2016 nos possibilitou vivenciar fatos de diversas ordens tanto dentro como fora de campo. Nas quatro linhas, Remo e Paysandu pareciam trilhar o mesmo caminho já que o Parazão indicava a mesmice que se vê há algumas temporadas: times limitados, desobediência tática e contratações equivocadas”.
“Ao final, o Paysandu foi o campeão e, na Copa Verde, a performance dava o tom do que vinha mais à frente. Na Copa do Brasil, o Clube do Remo parecia que ia deslanchar, mas o jogo contra o Vasco foi fogo de palha e se esvaiu pelo caminho. Na mesma competição, o PSC morreu prostrado dentro de casa, apesar de ter vendido caro a derrota”.
“No Papão, a Série B foi o saldo positivo no balanço de 2016, é justo reconhecer. Já as trocas de comando e o desentendimento do elenco com a comissão técnica quase dá um susto na torcida. Nas urnas, Remo e Paysandu indicaram o caminho que cada um deseja trilhar. A alternância programada no lado bicolor e o fortalecimento da marca própria, buscando uma gestão coesa. Já o Clube do Remo parece revisitar uma história não muito distante, com assaltos misteriosos, presidentes miméticos, algo que só se vê por aqui”, finaliza.
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