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Crianças devem ter metas financeiras

Como fazer com que as crianças aprendam a controlar os gastos e saibam como guardar e investir dinheiro? Depois de estudar várias metodologias, o casal de professores Alexandre e Cleonilda Damasceno chegou a uma técnica em comum: utilizar metas. De acordo

Como fazer com que as crianças aprendam a controlar os gastos e saibam como guardar e investir dinheiro? Depois de estudar várias metodologias, o casal de professores Alexandre e Cleonilda Damasceno chegou a uma técnica em comum: utilizar metas. De acordo com eles, as crianças aprendem melhor a educação financeira quando pensam em alcançar um sonho específico e tendo a presença e apoio do restante da família.

Para os professores, ensinar educação financeira durante a crise é fundamental porque auxilia a economizar até mesmo nas despesas de casa. “A criança aprende a não desperdiçar, deixa de querer comprar produtos por compulsão e começa a valorizar o que tem”, ressalta Alexandre.

O primeiro passo é ter uma conversa aberta com os filhos para eles ficarem cientes de quais são as condições financeiras da família no momento. Depois, é preciso pensar em um sonho em comum que todos os membros possam se esforçar juntos para chegar lá, como, por exemplo, realizar uma viagem nas férias. Assim que traçada a meta, a família deve calcular o quanto terá que guardar a cada mês e deve trabalhar em conjunto para economizar e obter renda extra até alcançar o sonho. Nessa hora, vale usar a criatividade para planejar uma redução de custos em casa (seja economizando na conta de energia elétrica ou nas despesas gerais) ou até mesmo promover bazar, venda de comidas e rifas com todos os membros. Só o que não pode é sair da linha.

O resultado é muito bom, garantem os professores. “Chegando ao final, não apenas conquista o sonho, mas ensina a criança a ter força de vontade para conseguir o que quer e a manter a saúde financeira”, diz Cleonilda Damasceno.

Natal é uma boa época para ensinar

Que tal começar a praticar educação financeira com os filhos já neste Natal? Os professores de matemática compartilharam com o DIÁRIO uma experiência que realizam anualmente. Eles promovem um passeio com a criançada para escolher o presente de Natal. Depois de entregar a mesma quantia de dinheiro a cada um, começa a pesquisa em várias lojas para que eles decidam o que vão escolher de presente.

“Quando começam a administrar o dinheiro, entendem o que dá e o que não dá para comprar, têm noção do que estão comprando e como funciona o mercado”, afirma Cleonilda.

Com a experiência, eles analisaram como o comportamento compulsório de compras dos jovens mudou e, a cada ano mais, sabem como aproveitar melhor a renda, pesquisando em lojas e, às vezes, preferindo guardar o dinheiro para esperar por uma queda de preços futura. Mas os professores alertam: antes de fazer a atividade, esteja preparado para dar uma boa pernada e oriente os pequenos no trajeto.

Planejar para não faltar

1- Pense em um sonho que a família possa concretizar junta, como uma viagem.
2- Veja quanto tempo a família tem para realizar o sonho, quanto custa e o quanto de dinheiro vocês já têm em mãos.
3- Depois, calcule quanto ainda falta conseguir (quanto precisa - quanto já tem).
4- Confira quanto será necessário obter a cada mês. Por exemplo, se ainda falta conseguir R$ 1 mil e a família tem 10 meses restantes, são necessários R$ 100,00 por mês.
5- Pense em estratégias em que a família possa juntar o dinheiro. Vale fazer rifas, bingo, vender comidinhas, realizar bazar etc.

Mesada também é uma opção para conter gastos

A mesada é um instrumento que pode ser muito útil para a educação financeira infantil. Depois de conversar com as crianças sobre dinheiro e conceitos relacionados a ele, defina uma mesada (ou, se preferir, “semanada”) e converse com seus filhos que a responsabilidade por aquela verba é exclusivamente deles. Assim, as crianças começam a entender que são responsáveis por suas escolhas financeiras e pela consequência delas.

Muitos pais não sabem exatamente qual o melhor valor de mesada. Alguns pontos devem ser levados em consideração para chegar a esta quantia: a disponibilidade no orçamento familiar e a natureza dos gastos da criança, assim como o nível de responsabilidade financeira que deseja transferir para ela. Um garoto de oito anos tem gastos diferentes de uma menina de 12, por exemplo.

Com isso a criança ganha maior controle financeiro para a fase adulta, dá mais valor ao dinheiro gasto e aprende como funciona o mercado, além de controlar o consumo por impulso. Incentivar a força de vontade para alcançar o sonho.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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