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Pará tem o maior número de secretarias do Brasil

O Governo do Estado do Pará é o recordista em número de secretarias do Brasil: são 29 ao todo, empatando apenas com o Maranhão. Também faz parte da lista das secretarias paraenses, a Casa Civil. Apesar desse quadro, o governador Simão Jatene preferiu sac

O Governo do Estado do Pará é o recordista em número de secretarias do Brasil: são 29 ao todo, empatando apenas com o Maranhão.

Também faz parte da lista das secretarias paraenses, a Casa Civil. Apesar desse quadro, o governador Simão Jatene preferiu sacrificar empresários e a população do Pará, lançando um pacotaço de medidas que vai doer – e muito – nos bolsos dos paraenses, ao invés de fazer cortes na sua estrutura administrativa.

Além das secretarias, o Pará tem 9 fundações, 7 institutos, empresas públicas, entre outros órgãos da máquina administrativa. Nas medidas anunciadas na semana passada, Jatene propõe aumento de impostos, de contribuições, entre outras.

E nenhuma palavra sobre o enxugamento da enorme máquina executiva paraense. Dentre os reajustes está o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pode ser aumentado de 17% para 18%.

O recorde de secretarias – que fica ainda maior se for feita a proporcionalidade com o número de habitantes – foi denunciado, no último dia 9, pela jornalista especializada em economia, Thais Herédia, que participa do telejornal GloboNews em Pauta.

A jornalista criticou o fato de Jatene não ter feito ainda previsões para redução do número de secretarias. “Mais de 80% dos estados brasileiros mantêm estruturas enormes.

O Estado que mais me chamou a atenção foi o Pará”, alertou a jornalista Thais Herédia. “Agora que estamos falando em reformas da Previdência, enxugamento de gastos, entre outras medidas essenciais para a economia, não faz o menor sentido um Estado como o Pará, por exemplo, manter esse tamanho de estrutura, com uma população de 8 milhões de habitantes”, acusa Thais, que foi, entre outras funções, assessora de imprensa do Banco Central.

Segundo ela, se os estados não cuidarem de melhorar sua gestão, de nada vai adiantar fechar pactos com o Governo Federal. “Fiquei super assustada com o que vi. A quantidade de secretarias não tem relação direta com as contas dos estados”, diz a jornalista.

“Muitos não estão em estado de calamidade mas mantêm uma estrutura que significa custos”. Pelo pacote encaminhado à Assembleia Legislativa do Pará, quem vai pagar esse preço é a população, já que o aumento do valor da alíquota do ICMS, incide diretamente no bolso do contribuinte paraense.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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