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Pará tem 440 casos com vítimas de escalpelamento

Existem 440 casos de vítimas de escalpelamento catalogados no Pará. Mas a estimativa é de que o número real seja muito superior. Os dados são da Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Acidente de Motor (Orvam). Cerca de 80% dos casos vitimam mulheres e 65

Existem 440 casos de vítimas de escalpelamento catalogados no Pará. Mas a estimativa é de que o número real seja muito superior. Os dados são da Organização dos Ribeirinhos Vítimas de Acidente de Motor (Orvam). Cerca de 80% dos casos vitimam mulheres e 65% são crianças e adolescentes. Na última sexta-feira (9), a entidade promoveu um debate no auditório central do Instituto Federal do Estado Pará (IFPA), durante o seminário “Minha Vida por um Fio: Escalpelamento Nunca Mais”.

A presidente da organização, Maria dos Santos, explica que o evento anual, realizado desde a criação da Orvam há 5 anos, é uma forma de prestar contas à população sobre as atividades da ONG ao mesmo tempo que tenta conscientizar a todos sobre o problema. “Estamos ganhando cada vez mais força e trazemos essas palestras e encontros como uma forma de pedir apoio à sociedade e também discutir a causa”, explica Maria.

OPORTUNIDADE

As palestras abordaram ações sociais e temas como o empoderamento das vítimas de escalpelamento, além da necessidade do Tratamento Fora de Domicílio, uma ajuda de custo para as vítimas e acompanhantes terem condições de se manterem na capital paraense durante a realização do tratamento de recuperação que é demorado e com período longos de espera entreos procedimentos.

A estudante Josiane dos Anjos, de 19 anos, é uma das beneficiadas pela instituição. Embora tenha sofrido o acidente quando tinha 9 anos, Josiane só conheceu o trabalho da ONG há 3 anos. Desde então, sua vida tem mudado consideravelmente. “Eu só tenho a agradecer pelo trabalho da Orvam. A ajuda e as oportunidades que eles nos dão nos tornam pessoas mais felizes”,conta a jovem.

A ORVAM

ONG

A Orvam foi criada ainda em 2011, quando Maria dos Santos entrevistava uma vítima de escalpelamento para universidade em que dava aula de Serviço Social. Comovida, ela tomou a iniciativa de fundar uma ONG que auxiliasse essas pessoas.

Hoje, o carro chefe da organização é a confecção de perucas, que recuperam a autoestima dessas mulheres e ajudam em sua recuperação. Além disso, elas fornecem tratamentos psicossociais e cursos de capacitação com o intuito de reinseri-las no mercado de trabalho.

O acidente causado pelos motores de embarcações nos rios da Amazônia é a causa mais comum de escalpelamento, mas não a única. Acidente com máquinas, mordeduras de animais e choques também é recorrente da perda do couro cabeludo.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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