A Justiça do Pará realiza nesta terça-feira (6) o julgamento de José Rodrigues Moreira, acusado de envolvimento na morte do casal de extrativistas Maria do Espírito Santo e José Cláudio, assassinados no município de Nova Ipixuna em maio de 2011. Este é o segundo julgamento de José, apontado como o mandante do crime.
O julgamento ocorre desde às 8h, em Belém, sem a presença do réu, que está foragido, sob um mandado de prisão contra ele. Das cinco testemunhas previstas para participar do júri, apenas uma apareceu, o colono Francisco Silva, que ocupava um lote de terra de José Rodrigues.
Além do depoimento, a manhã foi marcada pela fala da acusação e defesa. Os promotores do Ministério Público afirmam que José adquiriu os lotes de forma de terra de forma ilegal e que “nutria ódio pelo casal”, que denunciava atividades madeireiras ilegais praticadas pelo réu. Eles ainda afirmam que as vítimas eram constantemente ameaçadas.
Durante a tarde, acusação voltou a falar, afirmando que material genético do irmão de José Rodrigues, Lindojonson, foi encontrado no local do crime. A defesa ainda deverá se pronunciar durante a tarde.
A previsão é que o resultado do julgamento seja conhecido por volta das 17h.
O primeiro julgamento de José Rodrigues ocorreu em 2013, no município de Marabá, quando o réu foi absolvido. A sentença, entretanto, foi anulada por decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e o caso foi desaforado para Belém.
(DOL)
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