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Artista faz música com missão de liberdade

Bloco Aqui pra Você Ó”, EP do cantor e compositor Antônio de Oliveira, é para falar da vida. Aos 23 anos, ele quer discursar sobre amor, política, gênero, sexualidade. Do signo de Sagitário com Vênus em Capricórnio, ele conta que a relação com os astros,

Bloco Aqui pra Você Ó”, EP do cantor e compositor Antônio de Oliveira, é para falar da vida. Aos 23 anos, ele quer discursar sobre amor, política, gênero, sexualidade. Do signo de Sagitário com Vênus em Capricórnio, ele conta que a relação com os astros, encantarias e entidades místicas são aspectos importantes também em seu trabalho. O show de lançamento das músicas será hoje, a partir das 20h, no Teatro Margarida Schivasappa, do Centur, em Belém. O EP já se encontra nas plataformas digitais como Youtube e o streaming SoundCloud. O cantor Pelé do Manifesto e as drags Flores Astrais, Fabritney AkaDella, Cílios de Nazaré e Gigi Híbrida Bolero participam do evento. A entrada é gratuita.

“Música de protesto para sensualizar e explodir em liberdade e diversidade. Vejo como o resultado de todos os preconceitos, barreiras e lutas pelos quais passei. Além de inserir os ritmos que eu gosto, decidi falar de assuntos que não são muito falados, como a homofobia, a questão das travestis, do amor trans, das religiões afros, da saída do armário, e me refiro ao armário em vários aspectos, tanto sexuais como de comportamento social normativo que querem nos obrigar a seguir. O EP é uma maneira de falar para as pessoas que ser diferente é normal e que está tudo bem”, diz o artista, sobre a produção realizada com recursos do Seiva - Programa de Incentivo à Arte e à Cultura.

Antônio se sente no pelotão de frente de lutas importantes pelos direitos LGBT e com questionamentos à sociedade heteronormativa. “Aqui no Pará esse movimento ainda é sutil, pelo menos na música. O que mais importa nessa relação é o diferente, que existe e precisa ser mostrado, precisa ser representado como um novo comportamento, atitude, sexualidade e força. Representatividade sempre importa”, argumenta.

Tambores e religiões afro são influência sonora

O cantor e compositor, desde muito menino, saía às ruas sob ao som de toadas de boi, carimbó e siriá. “Cantar é uma maneira que eu vi de me representar do jeito que eu sou. Cantar para mim é amor, afinal sempre amei música. Foi a maneira que eu vi de falar, acalantar, abraçar as pessoas”, destaca.

As religiões de matriz africana também influenciaram o trabalho de Antônio de Oliveira, como em “Saravá”, uma das faixas do EP, na qual o artista revela a musicalidade que perpassa corpo, mente e alma por meio dos batuques. “A canção nasceu de uma ladainha que ouvi no terreiro e me inspirei. Criei o refrão e mais tarde, na casa de uma amiga, fiz a letra que faltava enquanto ela tocava. Com o tempo, achei que precisava de um rap, foi então que chamei o Pelé do Manifesto e falei da proposta da música, ele adorou e surgiu a parceria”, conta.

(Diário do Pará)

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