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Acusado de mandar matar extrativistas é julgado

Passados 5 anos dos assassinatos do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, hoje deve ser realizado o julgamento do acusado de ser o mandante do crime, o pecuarista José Rodrigues Moreira. Apesar de foragido, o réu irá novam

Passados 5 anos dos assassinatos do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, hoje deve ser realizado o julgamento do acusado de ser o mandante do crime, o pecuarista José Rodrigues Moreira. Apesar de foragido, o réu irá novamente a júri, desta vez no Fórum Criminal de Belém. O crime ocorreu no dia 24 de maio de 2011, em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.

Rodrigues foi a julgamento pela 1ª vez em 2013, no município de Marabá. Ele foi julgado junto com os 2 acusados de serem executores do assassinato. Os 2 foram condenados a 42 anos de prisão. Porém, o acusado de ser o mandante foi absolvido. O Ministério Público e os advogados assistentes de acusação recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PA) para pedir a anulação do julgamento de José Rodrigues e a transferência do júri para Belém. A resposta favorável da Justiça ao recurso é o que possibilitará que Rodrigues seja novamente julgado nesta manhã. “O que se pretende é que o julgamento seja feito de forma de fato imparcial, sem que haja qualquer influência”, destaca a advogada da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Marabá, Andréia Silvério.

Ela explica, ainda, que não há garantia de que o réu esteja presente, já que encontra-se foragido desde a anulação do 1º júri, quando o Tribunal de Justiça concedeu um mandado de prisão preventiva contra o réu. Mesmo assim, o julgamento poderá ocorrer.

FAMÍLIA

A condenação do homem apontado como responsável por ordenar o assassinato do casal é tudo o que espera a irmã de José Cláudio, a estudante de direito Claudelice Santos, 33 anos. “A gente espera que, dessa vez, seja feita justiça de fato.” Quando comenta as circunstâncias em que o irmão e a cunhada foram mortos, Claudelice se emociona. Ela acredita que a família nunca conseguirá superar a perda, mas diz que todos têm consciência da necessidade de não abandonar a luta iniciada por seu irmão.

Claudelice aponta que desde 2000 Cláudio e Maria denunciavam o desmatamento ilegal que ocorriam na região do Assentamento Praia Alta Piranheira. Com o aumento do desmatamento, a partir de 2002, as denúncias feitas pelo casal se intensificaram. Foi quando cresceram também as ameaças recebidas pelas vítimas.

PARA ENTENDER

- O casal foi morto a cerca de 50Km de Nova Ipixuna, em uma ponte.
- O acusado de ser o mandante do crime está foragido. No momento em que o júri realizado em 2013 foi anulado, o Tribunal de Justiça concedeu um mandado de prisão preventiva contra o réu, porém, ele não foi encontrado.
- Lindonjonson Rocha foi condenado, em 2013, a 42 anos e 8 meses de prisão, acusado de ser um dos executores do crime. No dia 15 de novembro de 2015, porém, fugiu da penitenciária Mariano Antunes, em Marabá. Ele ainda se encontra foragido.
- Alberto do Nascimento foi condenado, em 2013, a 45 anos de prisão acusado de ser o outro executor
do assassinato.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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