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ESPORTE PARÁ

Montagem do plantel bicolor a todo vapor

Em ritmo cauteloso, o Paysandu vai montando, aos poucos, seu elenco para a temporada 2017. Depois de anunciar a contratação do técnico Marcelo Chamusca e sua equipe, formada pelo auxiliar Caé Cunha e o preparador Roger Gouveia, além do lateral-esquerdo Wi

Em ritmo cauteloso, o Paysandu vai montando, aos poucos, seu elenco para a temporada 2017. Depois de anunciar a contratação do técnico Marcelo Chamusca e sua equipe, formada pelo auxiliar Caé Cunha e o preparador Roger Gouveia, além do lateral-esquerdo Willian Simões e o meia Diogo Oliveira, o Papão segue buscando novos atletas. O número de contratações, de acordo com o futuro presidente Sérgio Serra, ainda não foi definido, mas a tendência é que Chamusca conte com um grupo formado por 25 a 30 jogadores, no máximo. Alguns desses atletas são remanescentes da atual temporada.

Dos 31 jogadores que disputaram o Brasileiro, pelo menos 12 já estão certos, com alguns deles tendo seus contratos renovados, casos, por exemplo, do goleiro Marcão e do atacante Leandro Cearense. Os demais possuem vínculo com o clube até o final de 2017, entre eles o goleiro Emerson e o volante Jhonnatan. Além do acerto com Simões e Diogo, o clube também anunciou o empréstimo do lateral-esquerdo Andrelino, do volante Juninho e do atacante Samuel, cedidos pela Desportiva, após os atletas terem defendido o São Francisco no Parazão.

Já o zagueiro Perema, que já defendeu, entre outros clubes, São Raimundo, São Francisco, de Santarém, Águia e Duque de Caxias-RJ, também já teria acertado sua vinda para a Curuzu. Contudo, até ontem não havia confirmação por parte da nova diretoria bicolor. Alguns jogadores deixaram o clube, mesmo com o desejo demonstrado pelo clube de mantê-los no elenco. A saída mais lamentada foi a de Tiago Luis. O meia, entre outras exigências, queria contrato de três anos e salários de mais de R$ 150 mil, o que inviabilizou qualquer acordo com o clube.

Até o dia 2 de janeiro, véspera da apresentação do elenco, a diretoria bicolor espera ter todos os atletas em Belém para o início dos exames médicos e testes físicos, que começam no dia seguinte. Após a bateria de avaliação, Chamusca e sua equipe começarão a ministrar treinos no campo do Kasa e no CT da Desportiva,
nos arredores de Belém.

Um último esforço pela Sul-Americana

Mesmo sabendo ser muito difícil, quase impossível, reverter a situação, o presidente do Paysandu, Alberto Maia, pretende viajar ao Rio de Janeiro, nos próximos dias, a fim de que o clube seja mantido na Copa Sul-Americana de 2017, direito que o time adquiriu por ter sido campeão da Copa Verde da temporada. Na coletiva que deu à imprensa, na última sexta-feira (2), na Curuzu, o dirigente isentou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a qual pretende visitar na ida ao Rio, de culpa pela saída do Papão do torneio, que terá apenas clubes da Série A do Brasileiro.

“A CBF não tem nenhuma ingerência nesta decisão, que foi tomada pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), responsável pela organização da Copa Sul Americana”, disse Maia. O dirigente promete fazer todos os esforços possíveis para tentar fazer com que os direitos do clube sejam respeitados. “Estarei me reunindo na segunda-feira (5) com o departamento jurídico (do Paysandu) para verificar tudo o que for possível para pedir à Conmebol uma reavaliação da entidade”, anuncia Maia.

O presidente promete não ficar de braços cruzados diante da situação. “Até o último dia de meu mandato farei de tudo, como sempre fiz, pela instituição Paysandu”, avisa Maia, que não vê como o presidente licenciado da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes, um dos vices da CBF, ajudar na questão. “É importante esclarecer que a decisão não é da CBF, que só está cumprindo a decisão tomada pela Conmebol”, justifica.

COMPLICADO

Embora o presidente Alberto Maia tenha anunciado que pretende visitar a CBF para tomar pé da situação, é praticamente impossível que o Paysandu e Santa Cruz-PE venham a disputar a Copa Sul-Americana de 2017. Foi o que deixou claro, ontem, o diretor-técnico da entidade nacional, Manoel Flores, em entrevista ao repórter Wellington Campos, correspondente da Rádio Clube do Pará, no Rio. Ele ratificou o que já havia sido noticiado, ou seja, que o torneio, a partir do ano que vem, terá apenas clubes que disputem a primeira divisão de seus países.

“A Conmebol está fazendo a reestruturação de suas principais competições, a Libertadores e a Sul-Americana. Com isso, ela espera que essas competições consigam crescer em relevância e possa dar retorno aos clubes”, disse. “A gente entende o ponto de vista da Conmebol. Como premissa, ela estabeleceu que para disputar as competições, os participantes sejam oriundos das principais competições dos países. Pedimos a reconsideração no caso do Paysandu e do Santa Cruz-PE, mas por questão de isonomia, ela optou por manter a decisão”, disse Flores.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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