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Médicos voltam ao trabalho no PSM do Guamá

Após 8 dias suspenso, o atendimento no Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei, o PSM do Guamá, em Belém, foi normalizado às 19h de ontem, com o retorno dos plantonistas dos setores de clínica, ortopedia e cirurgia geral. A categoria decidiu retomar os

Após 8 dias suspenso, o atendimento no Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei, o PSM do Guamá, em Belém, foi normalizado às 19h de ontem, com o retorno dos plantonistas dos setores de clínica, ortopedia e cirurgia geral. A categoria decidiu retomar os trabalhos depois que o diretor geral do hospital, Henrique Luiz Nassar, pressionado, entregou o cargo. Em seguida, o então diretor de Urgência e Emergência, Iverson Carvalho, assumiu o posto interinamente.

Em reunião realizada na sede do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) na noite de anteontem, a categoria condicionava o retorno ao trabalho à saída do diretor-geral , ao afirmar que ele mantinha um tratamento hostil.

Advogado das equipes médicas, Herson Moraes explicou que o próprio titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Sérgio Figueiredo, comunicou a substituição do diretor durante uma reunião com a categoria, realizada às 15h de ontem, na sede do Conselho Regional de Medicina (CRM). “Com o afastamento do diretor, os médicos decidiram voltar ao trabalho hoje (ontem) para não comprometer ainda mais o atendimento à população”, reforça Moraes. Os plantonistas chegaram a fazer um ato no último dia 29, em frente ao PSM, para pressionar a direção do hospital e a Sesma a recompor a escala com os 4 plantonistas por turno no setor de clínica médica.

Plantonistas

Na reunião de quinta-feira (1º), a Sesma voltou atrás da decisão de reduzir de 4 para 3 o número de plantonistas. Moraes acrescentou, ainda, que o diretor técnico do PSM Daniel Werneck garantiu que as equipes serão mantidas e os profissionais não sofrerão retaliação por terem entregado as escalas e, assim, deixado de trabalhar no PSM do Guamá. Além disso, a Sesma também sinalizou a criação de um grupo de trabalho, juntamente com o Sindmepa, CRM e Conselho Municipal de Saúde, para analisar a relação jurídica dos trabalhadores, que não têm contrato de trabalho com a Sesma, bem como verificar as condições de trabalho, no PSM do Guamá e nas demais unidades de saúde.

Na tarde de ontem, os pacientes que chegavam à porta do PSM do Guamá ainda eram orientados a buscar atendimento no PSM da 14 de Março que, por sua vez, encontrava-se bastante movimentado. Durante a paralisação dos atendimentos no Guamá, o hospital situado no Umarizal registrou superlotação e muitas reclamações por parte de acompanhantes de pacientes.

Em nota publicada na tarde de ontem no site Agência Belém, a Sesma informou que chegou a um acordo com os órgãos representativos da classe médica, sobre os pedidos feitos pelo grupo de médicos do hospital, entre eles a manutenção do quadro clínico na porta de entrada do PSM do Guamá.


Acordo

O que foi decidido

Médicos clínicos, ortopedistas e cirurgiões voltaram ao trabalho ontem.

O diretor do PSM do Guamá, Henrique Luiz Nassar, entregou o cargo e foi substituído por Iverson Carvalho, ex-diretor de urgência e emergência.

Retorno dos 4 clínicos por plantão.

Haverá eleição para a escolha de um diretor clínico.

Será criado grupo para analisar a situação dos profissionais sem vínculo trabalhista, bem como as condições de trabalho no PSM.

Entenda

No último dia 23, os médicos plantonistas foram informados sobre a decisão da Sesma de reduzir, de 4 para 3, a quantidade de médicos por plantão do setor de clínica médica.

A medida começou a valer no mesmo dia. Na mesma mensagem, a direção do PSM do Guamá comunicou que os médicos clínicos poderiam entregar as escalas até às 14h daquele dia, já que não têm vínculo empregatício com a Sesma. Foi o que fizeram. Com isso, deixaram de trabalhar.

No dia 25, foi a vez dos plantonistas da cirurgia geral e ortopedia entregarem as escalas, aderindo ao movimento dos clínicos. Sem os profissionais para fazer o atendimento nos 3 setores, pacientes que chegavam ao PSM eram orientados a buscar outros hospitais.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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