plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Desconfie de carregadores com preço muito em conta

De 10 a 20 é o número de carregadores paralelos de celular que Wilson Lobato, 41 anos, vende por dia em sua barraca no Comércio. O vendedor conta que o produto é o item mais vendido e garante a qualidade dele. “Eu testo na hora da compra e, se der problem

De 10 a 20 é o número de carregadores paralelos de celular que Wilson Lobato, 41 anos, vende por dia em sua barraca no Comércio. O vendedor conta que o produto é o item mais vendido e garante a qualidade dele. “Eu testo na hora da compra e, se der problema em casa, eu troco ou até devolvo o dinheiro”, argumenta.

Apesar da dedicação de Wilson com sua clientela, não são todos os que confiam nesse tipo de produto. A vendedora de roupas Silvana Silva, 41 anos, diz que não compensa. “Esses falsos são mais baratos, mas duram muito pouco e são lentos para carregar”, explica. Ela conta que tem um amigo cujo carregador falso já explodiu ao ser colocado na tomada.

O ambulante Wanderson Valadares, 22 anos, não acredita nessas histórias. “É mito, lenda urbana”, garante ele, que nunca teve problema com seus carregadores. Ele possui dois, o original, que deixa em casa, e o pirata, que leva quando vai trabalhar. “Dá no mesmo”, afirma. “E é mais fácil de encontrar e de trocar quando para de funcionar”.

CELULARES PODEM FICAR SOBRECARREGADOS

Markos Paulo Cardoso, engenheiro eletricista do Laboratório de Eletromagnetismo Aplicado da UFPA, diz que o risco é real. Ele explica que os carregadores são como conversores que transformam a energia elétrica recebida pela tomada em uma corrente de valores menores e mais compatíveis com os aparelhos celulares. “É aí que está o perigo”, conta. “Os carregadores paralelos às vezes não fazem essa conversão da forma correta e podem acabar sobrecarregando o celular”, orienta. “Quando a bateria é 100% carregada, o carregador comum corta a passagem de corrente elétrica, mas muitos paralelos não têm essa função e acabam superaquecendo o celular”, esclarece.

Franco Tito, gerente de Avaliação de Conformidade do Instituto de Metrologia do Pará (ImetroPará), explica que, para serem comercializados legalmente no Brasil, os carregadores de celular precisam de certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), obtida após diversos testes e regularizações. Entre os testes, estão o de compatibilidade eletromagnética e o de segurança elétrica, que verificam a eficiência do circuito interno do carregador em realizar as tarefas mencionadas por Markos Paulo. Só então o produto é homologado e aprovado para ser comercializado.

“É importante que o consumidor se preocupe em comprar os produtos regularizados, que, apesar do custo mais elevado, são mais seguros e eficientes”, orienta o gerente.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias