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Belém: Aedes aegypti entre nós

Tomando a calçada e boa parte da pista da tv. Perebebuí, na Pedreira, em Belém, o lixo acumulado agride o meio ambiente e oferece as condições perfeitas para a reprodução do mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. Expost

Tomando a calçada e boa parte da pista da tv. Perebebuí, na Pedreira, em Belém, o lixo acumulado agride o meio ambiente e oferece as condições perfeitas para a reprodução do mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. Expostos ao sol e à chuva, pneus, copos plásticos, estruturas de sofás e até parachoques de carros possibilitam o acúmulo de água e se tornam atrativos para que as fêmeas do mosquito depositem seus ovos. A Pedreira não é caso isolado. Por toda a capital, o excesso de lixo é visto nas ruas, numa combinação perigosa de descuido da população e descaso da Prefeitura de Belém.

A realidade é tão grave, que o Ministério da Saúde acaba de declarar “situação de alerta” da dengue em Belém. E o povo sente o mesmo. Vendo o lixo se acumular em plena via pública, o motorista José Elias, 56 anos, teme pela própria saúde. Além de viveiro para sapos, ratos e outros animais, a possibilidade de o ‘lixão’ se transformar em criadouro de mosquitos é o que mais preocupa. “Isso não é saudável. E o pior é que a cidade toda está assim, coberta de lixo”, diz.

ACÚMULO

A afirmação de Elias é facilmente confirmada. No bairro da Pedreira e nas proximidades, foram identificados outros dois pontos de lixo, ambos na travessa Lomas Valentinas. Morador do entorno do canal, o auxiliar de serviços gerais Ronaldo Pantoja, 44, preocupa-se com a grande quantidade de pneus jogados nas ruas. “A gente faz o nosso papel dentro de casa. Mas, nas vias públicas, encontramos essa situação preocupante”, reclama. Sem a devida ação do Poder Público, o povo sofre.

Belém é uma das capitais em estado de alerta para a doençaDados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que Belém está entre as 9 capitais brasileiras em situação de alerta para a dengue, chikungunya e zika. Até o último dia 14, a capital já contabilizava 554 casos de dengue neste ano e uma morte causada pela doença. Dentre os focos encontrados na região Norte, a maioria foi identificado em locais com acúmulo de lixo.

Coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), David Rosário explica que a situação de alerta pede que os cuidados com o saneamento e higienização dos domicílios sejam redobrados. Este alerta é deflagrado a partir dos resultados apontados pelo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que define os padrões de risco de transmissão de doenças.

Os municípios que obtiverem, como resultado das pesquisas de coletas de larvas, valor percentual de 1 a 3,9% encontram-se em situação de alerta, como no caso de Belém. “O que isso quer dizer é que é preciso cuidados com o zelo domiciliar, caso contrário, começam a aparecer os primeiros casos”, aponta David. Apesar do alerta, a Sesma diz que houve redução na incidência de casos confirmados de dengue neste ano. Segundo a secretaria, em 2015 Belém tinha 1.140 casos e dois óbitos.

FAÇA SUA PARTE!

9 CUIDADOS PARA EVITAR O MOSQUITO DA DENGUE

Tire a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não puder, cubra. Se estiver vazia, coloque 1 Kg de sal no ponto mais raso.

Lave a vasilha de água de seus animais, pelo menos uma vez por semana, com bucha, sabão e água corrente.

Feche bem os sacos plásticos e mantenha a lixeira tampada. Evite acumular lixo e entulho.

Jogue todo objeto que acumula água no lixo: tampas de garrafas, casca de ovo, latas, copos descartáveis, plástico de cigarro.

Retire a água e lave com frequência a bandeja externa da geladeira.

Guarde garrafas e baldes vazios de cabeça para baixo.

Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde em local coberto.

Coloque areia nos pratinhos de vasos de plantas. Evite plantas que acumulam água, como bromélias.

Mantenha a caixa d’água fechada.

Fonte: Ministério da Saúde

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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