O prefeito de Ourilândia do Norte, Maurílio Gomes da Cunha (PSC), foi alvo da Operação Puma, da Polícia Federal, que investigava há 3 anos desvios de recursos públicos destinados à Saúde na cidade.
O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 3,5 milhões. O gestor, acusado de chefiar o esquema fraudulento, usufruía uma vida de luxo. Ele teve o carro e dinheiro em espécie apreendidos e bens bloqueados por determinação da justiça. Ele prestou depoimento e foi liberado em seguida.
As investigações iniciaram em 2013, a partir da fiscalização de rotina realizada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), que constatou uma série de irregularidades na aplicação de verbas destinadas ao município. A prefeitura beneficiava irregularmente a empresa Puma, nome dado à operação deflagrada ontem.
Acusado é aliado de Jatene e Zequinha
As investigações apontaram Maurílio Gomes, o “Maguila”, aliado do governador Simão Jatene e do vice Zequinha Marinho, como o chefe da organização criminosa. Apesar dos indícios que constam no inquérito, a sua prisão preventiva não foi solicitada.
“O relatório é preliminar, nesse primeiro momento o objetivo é analisar documentos para verificar se o medicamento teve entrada e como foi repassado aos pacientes”, explicou Uálame Machado, superintendente da Polícia Federal do Pará.
O prefeito Maurílio pode responder por crime de responsabilidade, em coautoria com o ex-secretário de Saúde, João Costa Guerra; e Claedis Rafaslki Martins, servidora que presidia as comissões de licitação, e empresários. Outras acusações ao grupo são de frustração do caráter competitivo da licitação e organização criminosa.
A Justiça deferiu ainda o pedido de bloqueio dos bens e da conta bancária de Maurílio e demais envolvidos nas irregularidades.
(Emily Beckman/Diário do Pará)
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