Trabalhadores da educação e da construção em greve

Os trabalhadores da educação da rede estadual de ensino se reuniram em assembleia geral na tarde desta quinta-feira(24), na Escola Cordeiro de Farias, para avaliar as ações da campanha salarial de 2016 que incluem atrasos por parte do Governo do estado. Os servidores decidiram manter greve por tempo indeterminado, e também discutiram estratégias para combater o que dizem ser “enfrentamentos aos ataques locais e nacionais à educação e aos servidores públicos como um todo”.

Ato Unificado

Os trabalhadores decidiram que nesta sexta-feira(25), haverá paralisação nacional pedindo a saída do governo Temer, contra a PEC 55 e a Reforma do ensino médio. Em Belém haverá um ato público organizado pelas centrais sindicais e estudantis e pelo movimento de mulheres, com concentração na praça da República, até o Mercado de São Brás. Os trabalhadores da construção civil também decidiram fazer parte do ato.

Outros municípios

Na Regional Baixo-Tocantins haverá programações organizadas pelas subsedes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará(Sintepp). A regiãoconta com muitos municípios com salários em atraso, como Concórdia e Acará. Foi repassado também que mais uma escola está ocupada em Castanhal. Sendo quatro atualmente, além da UFPA e IFPA.

A ocupação da UFPA completa 20 dias. A maioria dos institutos estão ocupados. Na semana passada os docentes deflagraram greve com ocupação e as pós graduações também paralisaram.

(DOL)