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Preço do combustível tem queda mínima

Menos de 0,5% é imperceptível no bolso do consumidor. Mas foi exatamente esse percentual que os paraenses pagaram a menos, em média, pelo litro da gasolina na última semana, o que significa uma queda inferior a 1,3%, previsto pelo Governo Federal na prime

Menos de 0,5% é imperceptível no bolso do consumidor. Mas foi exatamente esse percentual que os paraenses pagaram a menos, em média, pelo litro da gasolina na última semana, o que significa uma queda inferior a 1,3%, previsto pelo Governo Federal na primeira semana deste mês. No caso do Diesel, deveria diminuir 6,6%. No entanto, a queda foi em média de 1,4%.

Os dados são da pesquisa realizada na última semana, de 13 a 19, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) nos postos de combustíveis de Belém. O objetivo do estudo é saber se, após 10 dias do novo anúncio de redução nos combustíveis, nas refinarias, os preços menores chegaram às bombas dos postos da capital.

De acordo com o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, houve uma redução imperceptível na gasolina e diesel para a maioria da população. Atualmente, o belenense paga em média R$ 3,82 pelo litro da gasolina e, R$ 3,34 no diesel. “Abaixo daquilo que o Governo havia previsto”, avalia.


No dia 14 de outubro, foi anunciado a primeira queda, de R$ 2,7% no diesel e 3,2% na gasolina. Menos de um mês depois, dia 8, houve nova redução, agora de 3,1% na gasolina e 10,4% no diesel. A previsão do Governo era de que o consumidor pagaria 1,3% a menos na gasolina e 6,6% no diesel. “Não foi o que aconteceu. Considerando que o Pará importa muitos produtos, principalmente a alimentação, a redução no diesel seria importante, pois acreditávamos que os produtos da cesta básica também pudessem cair”, avalia Roberto Sena.


POR QUE NÃO CAI?

Por que os preços não diminuíram? Esse é o questionamento da maioria da população. “A queda aconteceu na refinaria, mas até o consumidor isso não chegou. É uma pena”, reflete o supervisor técnico do Dieese/PA. Carlos Fonseca, proprietário de posto de combustível no bairro do Marco, em Belém, justifica que o etanol – misturado na gasolina – está na entressafra, por isso “os valores se equivalem”.

Além disso, Fonseca afirma que existem vários repasses aos distribuidores, “mas nem todos vão para o consumidor”. Segundo o empresário, o litro da gasolina está sendo vendido por R$ 3,80 e o diesel, por R$ 3,40. “Estamos com esse valor há seis meses. Não teve diminuição pra mim”, diz.



"A DECISÃO DE REDUÇÃO É DE CADA REVENDEDOR"

Ovídio Gasparetto, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Lojas de Conveniências do Pará (Sindicombustíveis/PA), diz que “é preciso que cada revendedor receba novas compras para saber qual o preço e a redução que está recebendo de cada distribuidora”. Ele acrescenta que os preços dos combustíveis no Brasil deixaram de ser tabelados pelo Governo, valendo a livre concorrência. “A Petrobras não pode tentar incutir na população qual será o desconto na bomba”, critica. “A decisão de redução é de cada revendedor”, reforça.

(Michelle DAniel/Diário do Pará)

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