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Chegada de aplicativo revolta taxistas

Um grupo de taxistas protestou, na manhã de domingo, no Portal da Amazônia, em Belém, contra o uso de aplicativos de transporte de passageiros. Concorrente do Uber, o aplicativo Yet Go está disponível na capital, Ananindeua e Marituba. Para os taxistas, p

Um grupo de taxistas protestou, na manhã de domingo, no Portal da Amazônia, em Belém, contra o uso de aplicativos de transporte de passageiros. Concorrente do Uber, o aplicativo Yet Go está disponível na capital, Ananindeua e Marituba. Para os taxistas, porém, a aplicação desse tipo de serviço é irregular, já que não cumpre com as mesmas exigências de legalização dos táxis.

Usando um amplificador e microfone, os taxistas tentavam deliberar sobre os passos que tomarão. Afirmando que o ato tinha como princípio ser uma mobilização pacífica, a categoria destacou os motivos de não concordar com a atuação de tais serviços de transporte.

“Um táxi, para atuar, tem de ser licenciado. O taxista tem de seguir uma série de regras, fazer cursos de capacitação, apresentar certificado de antecedentes criminais, pagar uma série de impostos...”, enumerou o taxista Paulo Miranda, 43 anos de idade e 20 como taxista. “Não podemos aceitar que chegue um aplicativo e, à margem da lei, ofereça um serviço remunerado com um carro particular”, afirmou.

Para cumprir com o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a categoria afirma que os táxis passam por vistorias e serviços de cerca de 15 órgãos públicos. Porém, o mesmo não seria cobrado dos donos dos veículos que atuam por meio de aplicativos como o Uber e o Yet Go.

CUSTOS

“É necessário cerca de R$1.600 por ano para manter um táxi legalizado”, argumentou Paulo Miranda, indicado para falar em nome dos taxistas reunidos, de Belém, Ananindeua e Marituba. A reunião foi promovida por meio de troca de mensagens entre a categoria.

Tendo Belém como a primeira capital brasileira a ter o serviço em funcionamento, o Yet Go fez um comunicado, na sexta-feira (18), em que aponta que o youtuber paraense David Mafra, contratado para fazer a propaganda do aplicativo, estaria sendo ameaçado por taxistas. O youtuber foi à delegacia para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.).

Sobre o assunto, os taxistas reunidos no Portal da Amazônia fizeram questão de afirmar que não realizam nenhum tipo de ameaça. Eles informaram que, inclusive, alguns taxistas teriam recebido vídeos com ameaças. “Nossa organização é pacífica e sem ameaçar ninguém”, reforçou Paulo Miranda.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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