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Cemitérios de Belém estão em completo abandono

Cerca de 60 mil pessoas devem visitar os cemitérios públicos de Belém, amanhã, Dia de Finados. Contudo, os espaços continuam em estado de abandono. Insegurança e falta de limpeza estão entre as reclamações mais citadas pelos visitantes dos cemitérios dos

Cerca de 60 mil pessoas devem visitar os cemitérios públicos de Belém, amanhã, Dia de Finados. Contudo, os espaços continuam em estado de abandono. Insegurança e falta de limpeza estão entre as reclamações mais citadas pelos visitantes dos cemitérios dos bairros do Bengui, Tapanã e Marambaia. Na sexta-feira (28), a reportagem foi até o São José, na passagem Alegre, no Bengui. A primeira impressão que se tem é de que ali é um terreno abandonado. O muro está quebrado. Dentro, o mato toma conta.

Cansados dessa situação, os próprios zeladores do lugar se reúnem às vésperas do Dia de Finados para retirar o lixo, capinar a entrada e tentar deixar o São José um pouco mais limpo para que as pessoas possam visitar quem ali está enterrado. “O cemitério do Bengui virou lixão a céu aberto e está esquecido pela Prefeitura de Belém”, afirmou o zelador Eurico Barroso, 42 anos, que trabalha no local desde sua inauguração, há cerca de 20 anos. No Tapanã, uma equipe fazia a limpeza no Cemitério Municipal, na rodovia do Tapanã. A atividade surpreendeu a manicure Ivanete Barros, 42, que visita o jazigo do filho há 8 anos, já que não costuma ver esse tipo de ação por lá. O cenário frequente é de abandono, segundo ela. “É uma falta de respeito muito grande com as famílias e os entes queridos aqui enterrados. Normalmente é muito perigoso, a gente vem com medo”, relatou. Mesmo com as adversidades, Ivanete não deixa de visitar o jazigo do seu filho. Rotineiramente, capina, limpa e pinta o espaço.

SÃO JORGE

Na Marambaia, o Cemitério São Jorge, na rua da Mata, estava com o mato capinado e com sinais de recente limpeza. Porém, o reflexo do descaso continuava presente. Alguns túmulos ainda estão cobertos por mato e as placas que indicam as alamedas estão enferrujadas e sem informações. A autônoma Maria Felicidade, 56, vende há 12 anos velas e flores na entrada do cemitério. Segundo ela, a sujeira e a insegurança afastam os visitantes. “Não tem Guarda Municipal aqui faz tempo e essa limpeza que fizeram nesta semana não é comum”, disse.

(Diário do Pará)

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