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Como diagnosticar e prevenir a Sífilis

Um caso preocupa o Mistério da Saúde, em 2015 a cada mil bebês nascidos 6,5 portavam sífilis no Brasil, número altamente grande em relação a 2010, que era de 2,4. Nos últimos seis anos o país alcançou a marca de 230 mil casos da doença, conforme o último

Um caso preocupa o Mistério da Saúde, em 2015 a cada mil bebês nascidos 6,5 portavam sífilis no Brasil, número altamente grande em relação a 2010, que era de 2,4. Nos últimos seis anos o país alcançou a marca de 230 mil casos da doença, conforme o último boletim epidemiológico do governo.

O importante é que as pessoas verifiquem o aparecimento de rachaduras e membranas mucosas na região genital, características dos portadores de sífilis. Com o aumento da incidência da doença congênita triplicando em meia década, é importante a mulher observar os indícios.

“Na gravidez, o diagnóstico clínico depende da fase evolutiva da doença. Na sífilis primária, o sintoma mais característico é o surgimento de feridas indolores, que são contagiosas, e nódulos linfáticos inchados. No caso da sífilis secundária, pode-se apresentar febre, lesões avermelhadas na pele, fadiga, dores e perda de apetite”, alerta o ginecologista responsável pela área de Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira.

O exame VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) que diagnostica a doença é realizado através da coleta de sangue. “É um exame simples, de baixo custo e rápido. Durante o primeiro e a transição do segundo para o terceiro trimestre da gravidez, todas as gestantes devem realizá-lo. Se a mãe não fez o pré-natal ou não realizou o exame durante o terceiro trimestre, ele deverá ser feito no momento da internação para o parto. Deve-se ressaltar que sífilis é uma doença de notificação compulsória, ou seja, caso o diagnóstico seja feito, deve-se informar os órgãos de saúde pública responsáveis”, esclarece.

Confira:

- O que é e quais os sintomas da sífilis?

A sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum. Na fase primária se manifesta por meio de ulcerações nos órgãos genitais, lesões endurecidas e indolores. Na secundária, ocorrem lesões avermelhadas em mãos, pés, mucosa oral, além de febre, mal-estar e dor de cabeça. Já a terciária, o último estágio, apresenta comprometimento do sistema nervoso central, sistema cardiovascular e ossos.

- Como é a transmissão?

Pode ser transmitida durante o a relação sexual, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.

- Como é o tratamento?

No geral, o tratamento é realizado com antibióticos e deve estender-se aos parceiros sexuais. A dosagem varia de acordo com o estágio da doença.

- Quais as consequências da sífilis congênita?

A sífilis congênita pode se manifestar durante a gestação, logo após o nascimento ou nos primeiros dois anos da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.

(DOL)

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