Devido ao bloqueio econômico que durou mais de meio século, Cuba acabou por atrasar-se em relação a outros países na era da internet. Agora a república revolucionária planeja levar a rede para as casas de Havana até o fim do ano, noticiou a Agência Cubana de Notícias (ACN) nesta terça-feira(25).
O país tem uma das menores taxas de penetração de internet no mundo. Embora o governo culpe o custo pela falta de investimento em infraestrutura, críticos sugerem que o real impedimento é o medo de perder o controle da imprensa.
Atualmente estima-se que somente 5 por cento da população cubana tenha internet em casa, algo que ainda requer muita burocracia por parte do governo. Normalmente é concedida principalmente para acadêmicos, médicos e intelectuais.
O restante dos 11,2 milhões de habitantes de Cuba precisam confiar nos pontos de wifi da ilha e os centros de internet estatais, embora eles sejam pouco usados devido às altas taxas. A tarifa de dois dólares por hora de uso de wifi representa quase 10 por cento do salário médio estatal.
Um projeto piloto levará a internet primeiramente aos lares de dois mil moradores da Velha Havana, noticiou a ACN, citando uma autoridade sênior do monopólio de telecomunicações Etecsa.
A infraestrutura necessária já foi instalada pela empresa chinesa Huawei, embora as tarifas não tenham sido decididas ainda, noticiou a ACN, citando o oficial da Etecsa Eudes Monier.
(Com informações de Reuters)
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