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ESPORTE PARÁ

Sérgio Serra dá pistas de como quer gerir o Papão

Duas vezes vice, nas gestões do ex-presidente Vandick Lima e do atual Alberto Maia, o engenheiro elétrico e professor, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Sérgio Serra, 45 anos, está prestes a assumir comando do Paysandu, o que, segundo ele,

Duas vezes vice, nas gestões do ex-presidente Vandick Lima e do atual Alberto Maia, o engenheiro elétrico e professor, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Sérgio Serra, 45 anos, está prestes a assumir comando do Paysandu, o que, segundo ele, jamais passou por sua cabeça.

Sócio do clube desde 2007, Serra chegou a ser cogitado para suceder Vandick, mas, conforme afirma, “não estava com cabeça, na época, para assumir a função”.

Candidato único até aqui e, provavelmente, até o pleito do dia 6 de dezembro, que apontará o presidente bicolor para 2017/18, ele fala, no bate-papo a seguir, sobre os planos para a sua gestão e revela que já tem, junto com sua equipe, uma ideia de quem deve continuar e quem deve deixar o elenco bicolor para 2017.

Como provável candidato único, o senhor já se sente presidente do Paysandu?
Ainda não. Só posso me sentir assim depois de finalizado o processo eleitoral. Ainda estamos bem distante da eleição e só após a contagem dos votos é que posso dizer que sou presidente, no caso de os associados me elegerem.

O fato de ter sido, por duas vezes, vice-presidente lhe dá maturidade maior para administrar o Paysandu?
Sem dúvida. A gente já possui a experiência necessária pra junto com uma equipe forte conseguir tocar o Paysandu, da forma que nós imaginamos nos próximos dois anos.

O que mudará na sua administração em relação aos seus antecessores?
As duas gestões que passaram tiveram momentos bem diferentes. O que posso dizer é que para os próximos dois anos estamos calçados num trabalho recentemente feito por várias mãos e cabeças, que foi o planejamento estratégico do Paysandu. Então nos dois anos que temos pela frente é algo que será executado e que não saiu da cabeça do Sérgio Serra. É até natural a gente acabar personalizando a coisa, rotulando como a administração de fulano e de sicrano. Esses dois anos serão a realização de algo pensado por muita gente no planejamento do clube até 2020.

Até que ponto a eleição de dois vices, uma inovação feita no estatuto do clube, facilita o trabalho das próximas gestões?
Essa é a principal sinalização de descentralização do comando do clube. Isso desafoga um pouco a figura do presidente e faz com que eu possa atuar mais diretamente na parte dos esportes, incluindo o profissional e o amador, junto com as equipes que já estão formatadas para trabalhar nestes setores.

A escolha de presidentes com situação financeira, digamos, estável, é uma prova de que não é preciso ser milionário para dirigir o Paysandu?
Entendo que sim. Estamos falando de duas pessoas, o Vandick e o Maia, que não são milionários e eu estou muito longe disso. Isso só ressalta que você trabalhando com planejamento e tendo equipe, com pessoas em quem se acredita, é possível se fazer uma boa administração, ainda que existam pensamentos divergentes, mas com cada um respeitando o ponto de vista dos outros.

A atual diretoria tem sido elogiado pela zelo e enriquecimento do patrimônio do clube, mas criticada pelos erros cometidos no futebol, mais especificamente nas contratações. Como o senhor, como vice do Maia, encara essas críticas?
Futebol, diferente da parte administrativa, não se aprende em academia. O futebol não se faz só com intuição. Como engenheiro que sou, acredito muito em estudo, em análise. Sempre gosto de me ater a números, embora eu saiba que eles não explicam tudo. Tenho pra mim que o futebol é a junção de três coisas: análise de números, o que se vê e o que se sabe. Quando se junta as três coisas dá uma boa salada. É preciso fortalecer a base, que influência diretamente nas contratações.

O senhor concorda que o Paysandu nesses dois últimos anos aproveitou muito pouco de sua base, investindo na vinda de mais de 70 jogadores?
É pouco realmente. Precisamos sim mudar essa realidade. Precisamos revelar jogadores e, ao mesmo tempo, acompanhar melhor a transição do jogador entre a base e o profissional.

Com relação ao elenco, quem fica e quem sai?
Acho que não é o momento de especulação. Estamos com o Brasileiro em andamento e precisamos alcançar os 45 pontos. Alguns jogadores, poucos, cerca de sete, oito deles, já têm contrato até 2017. É claro que já temos uma comissão de futebol, da qual faço parte, e que já tem algumas opiniões de a, b e c, mas isso a gente guarda totalmente pra nós, respeitando o trabalho que vem sendo desenvolvidos.

O Dado permanecerá no cargo?
Acho que o Dado reúne atributos como treinador que eu considero interessantes. Ele é um cara que vai afundo nos números, o que me agrada muito, e isso é um aspecto que ele tem de positivo.

Voltando a dispensas que serão feitas no elenco, ela levará em conta o custo/benefício de cada um dos atletas?
Tranquilamente. Pegando um gancho que essa conversa me permite, pela primeira vez, em 2017, o Paysandu terá um orçamento para o futebol profissional, valor que eu não posso ultrapassar. Então será um desafio para o meu executivo do futebol profissional, para os diretores e pra todos nós, formarmos um elenco com qualidade, com capacidade, dentro do orçamento estabelecido pela comissão de finança do clube este ano.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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