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Crescimento e apoio à internacionalização

O número de indústrias e empresas que buscam internacionalizar o produto vem crescendo nos últimos anos, segundo dados do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR), Ministério das Relações das Exteriores (MRE). De acordo com informações

O número de indústrias e empresas que buscam internacionalizar o produto vem crescendo nos últimos anos, segundo dados do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR), Ministério das Relações das Exteriores (MRE).

De acordo com informações repassadas ao DOL pelo MRE, esse aumento se justifica porque, cada vez mais, empresas brasileiras “desejam ter uma maior participação em mercados estratégicos atuando de forma local, visando aumento de sua sustentabilidade econômica no médio e longo prazos”.

O Ministério ressalta que diversos elementos da cultura brasileira são naturalmente atrativos para mercados de outros países. “O Brasil por si mesmo já possui atributos de sustentabilidade que geram atratividade junto ao público de compradores internacionais e, dependendo dos segmentos como artesanato, moda e alimentos, as questões relativas à cultura poderão afetar positivamente na imagem do produto final”, destaca.

O processo é longo e as adaptações da empresa são muitas, mas os benefícios de entrar no mercado internacional também são diversos. O Ministério listou alguns:

- Aumento do valor da marca pela presença internacional: ao estar presente em diversos países, a empresa ganha visibilidade e reconhecimento entre os clientes;

- Maior capacidade de atendimento e resposta a clientes globais: a empresa ficará mais próxima dos clientes internacionais e poderá agilizar seus processos de entrega e prestação de serviços;

- Diferenciação frente a concorrentes domésticos e/ou menos internacionalizados: a empresa com experiência de atuação em mercados estrangeiros por presença local possui melhores condições de competir internacionalmente do que seus concorrentes que atuam somente no mercado de origem;

- Diminuição de riscos pela diversificação de mercados: a empresa amplia suas fontes de receitas devido ao aumento do faturamento em mercados estrangeiros;

- Economia de escala: a empresa obtém maior volume de vendas da mesma variedade de produtos e redução de custos médios de produção.

- O aumento da competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, gerando melhores resultados financeiros e, consequentemente, impactando diretamente na sustentabilidade econômica no longo prazo.

APOIO

Além da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e do Sebrae, os industriais e empresários paraenses têm o apoio da Apex-Brasil, serviço social autônomo vinculado ao MRE que oferece diversos instrumentos que ajudam um empresário ou industrial a exportar a produção, tanto para os que nunca exportaram quanto para os que já possuem experiência na área.

Dentre os programas da Apex-Brasil, um dos principais para quem busca levar produtos para fora do Brasil é o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), que é realizado também no Pará, dentro do Parque Tecnológico Guamá, localizado na avenida Perimetral, próximo ao Campus 3 da Universidade Federal do Pará.

Parque Tecnológico Guamá. Foto: Divulgação

O PEIEX é um programa gratuito e é realizado durante um período de dois anos, com o objetivo de qualificar empresas para exportação, independente do setor de atuação. Ele está presente em 17 Estados do país e a expectativa é que 1700 empresas sejam atendidas em 2016.

“Basta que a empresa tenha interesse em exportar e o empresário esteja consciente que ele tenha que investir tempo, recursos humanos e recursos financeiros para chegar em um estágio em que esteja preparado para isso”, explica Ana Cláudia Barbosa, coordenadora de Competitividade da Apex-Brasil.

Atualmente, 47 empresas participam do Peiex no Pará, e a meta é qualificar 146 empresas. Para participar, basta o empresário ir até a sede do programa, no Parque Tecnológico Guamá, e realizar o cadastro.

“No PEIEX, o empreendedor passa por uma fase de diagnóstico, feita pelos técnicos do projeto, no qual são identificadas as necessidades de adaptação da empresa. A partir daí, as melhorias são implementadas nos processos, produtos ou gestão”, comenta Giselle Amaral, monitora extensionista do PEIEX no Pará.

Para inscrever a empresa no PEIEX, o empresário deve contatar o Núcleo Operacional no e-mail [email protected].

O DOL conversou também com industriais e empresários que alcançaram ou buscam mercados externos. Veja os relatos.

A Cacau Way existe há aproximadamente seis anos e reúne produtores de um dos centros da produção do cacau no Pará: o município de Medicilândia, sudoeste paraense. Ela foi uma das primeiras indústrias de chocolate na Amazônia, marco do processo em que o Estado deixa de ser apenas fornecedor de matéria-prima e começa a beneficiar o produto.

Nesse tempo de existência, já participou quatro vezes do Salão do Chocolate, em Paris, na França. Por isso, o país europeu é um dos mercados que almeja alcançar brevemente.

Por enquanto, o chocolate da empresa é vendido somente no Pará. Já o nibs do cacau (fragmentos da amêndoa torrada) já é comercializado para cidades como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O nibs, inclusive, é considerado uma opção até mais saudável que o chocolate amargo para a saúde, segundo matéria no portal Zona Cerealista.

“Uma das importâncias de exportar é ser reconhecido. Saber que no Estado do Pará também se produz não só amêndoa de qualidade, mas também chocolate de qualidade”, explica Hélia Félix, cooperada da Cacau Way

“Outra vantagem é valorizar o produto, agregar valor, porque acho que mercados como a Europa estão muito mais dispostos a comprar um produto de qualidade do que nós mesmos aqui no Brasil. Saímos de um mercado onde muitas vezes as pessoas colocam preço no nosso produto, e a gente vende pelo preço que eles querem pagar, e entramos no mercado exterior, onde podemos colocar preço no nosso produto e vendemos para quem tiver melhor barganha”, conclui Hélia.

Reportagem: Hélio Granado

Edição: Ângela Bazzoni

Multimídia: Maycon Nunes

(DOL)

O número de indústrias e empresas que buscam internacionalizar o produto vem crescendo nos últimos anos, segundo dados do Ministério das Relações das Exteriores (MRE).

De acordo com informações repassadas ao DOL pelo MRE, esse aumento se justifica porque, cada vez mais, empresas brasileiras “desejam ter uma maior participação em mercados estratégicos atuando de forma local, visando aumento de sua sustentabilidade econômica no médio e longo prazos”.

O Ministério ressalta que diversos elementos da cultura brasileira são naturalmente atrativos para mercados de outros países. “O Brasil por si mesmo já possui atributos de sustentabilidade que geram atratividade junto ao público de compradores internacionais e, dependendo dos segmentos como artesanato, moda e alimentos, as questões relativas à cultura poderão afetar positivamente na imagem do produto final”, destaca.

O processo é longo e as adaptações da empresa são muitas, mas os benefícios de entrar no mercado internacional são muitos. O Ministério listou alguns:

· Aumento do valor da marca pela presença internacional: ao estar presente em diversos países, a empresa ganha visibilidade e reconhecimento entre os clientes;

· Maior capacidade de atendimento e resposta a clientes globais: a empresa ficará mais próxima dos clientes internacionais e poderá agilizar seus processos de entrega e prestação de serviços;

· Diferenciação frente a concorrentes domésticos e/ou menos internacionalizados: a empresa com experiência de atuação em mercados estrangeiros por presença local possui melhores condições de competir internacionalmente do que seus concorrentes que atuam somente no mercado de origem;

· Diminuição de riscos pela diversificação de mercados: a empresa amplia suas fontes de receitas devido ao aumento do faturamento em mercados estrangeiros;

· Economia de escala: a empresa obtém maior volume de vendas da mesma variedade de produtos e redução de custos médios de produção.

· O aumento da competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional, gerando melhores resultados financeiros e, consequentemente, impactando diretamente na sustentabilidade econômica no longo prazo.

APOIO

A internacionalização da produção brasileira tem se firmado como uma tendência nos últimos anos, segundo os dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR), do Ministério das Relações Exteriores.

A Apex-Brasil é um serviço social autônomo vinculado ao MRE e oferece diversos instrumentos que ajudam um empresário ou industrial a exportar a produção, tanto para os que nunca exportaram quanto para os que já possuem experiência na área.

Dentre os programas da Apex-Brasil, um dos principais para quem busca levar produtos para fora do Brasil é o Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), que é realizado também no Pará, dentro do Parque Tecnológico Guamá, localizado na avenida Perimetral, próximo ao Campus 3 da Universidade Federal do Pará.

O Peiex é um programa gratuito e é realizado durante um período de dois anos, com o objetivo de qualificar empresas para exportação, independente do setor de atuação. Ele está presente em 17 Estados do país e a expectativa é que 1700 empresas sejam atendidas em 2016.

“Basta que a empresa tenha interesse em exportar e o empresário esteja consciente que ele tenha que investir tempo, recursos humanos e recursos financeiros para chegar em um estágio em que esteja preparado para isso”, explica Ana Cláudia Barbosa, coordenadora de Competitividade da Apex-Brasil.

Atualmente, 47 empresas participam do Peiex no Pará, e a meta é qualificar 146 empresas. Para participar, basta o empresário ir até a sede do programa, no Parque Tecnológico Guamá, e realizar o cadastro.

“No Peiex, o empreendedor passa por uma fase de diagnóstico, feita pelos técnicos do projeto, no qual são identificadas as necessidades de adaptação da empresa. A partir daí, as melhorias são implementadas nos processos, produtos ou gestão”, comenta Giselle Amaral, monitora extensionista do Peiex no Pará.

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