A farinha de mandioca comercializada nas feiras livres e supermercados de Belém continua com preços elevados. No mês passado, a cesta básica dos paraenses custou R$ 424,43, e a farinha foi uma das grandes vilãs. O quilo do alimento já sofreu um reajuste de 63% de janeiro a setembro deste ano, contra uma inflação de 6,18%.
Em dezembro, era comercializado em média a R$ 4,37 o quilo. Em janeiro subiu para R$ 5,43, e os reajustes continuaram nos meses seguintes. No mês passado, o quilo da farinha era comercializado, em média, a R$ 7,13. A pesquisa foi feita pelo Dieese/PA. Segundo o departamento, o mais intrigante é que o Pará é o maior produtor de mandioca do País e, no entanto, o produto chega para a venda aos consumidores a preços astronômicos.
As causas destes aumentos no preço da farinha e de outros produtos básicos da mesa dos paraenses são muitas e passam por uma série de fatores estruturais dentro da cadeia produtiva até a comercialização. “A maior quantidade da farinha de mandioca consumida na capital vem de municípios próximos da capital como Castanhal, Capanema e Bonito, entretanto, mais da metade da produção é artesanal”, diz a pesquisa. Fato é que o produto vem se distanciando cada vez mais da mesa do consumidor paraense, ou na pior das hipóteses sendo consumido em pequena escala.
(Diário do Pará)
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