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POLÍCIA

"Algo me dizia que devia matá-los", diz paraense

O paraense François Patrick Nogueira Gouveia confessou ontem à Guarda Civil espanhola que foi o responsável pelo assassinato de seus tios e os dois filhos deles, duas crianças de 4 e 1 anos, em uma casa do município de Pioz, na província de Guadalajara. A

O paraense François Patrick Nogueira Gouveia confessou ontem à Guarda Civil espanhola que foi o responsável pelo assassinato de seus tios e os dois filhos deles, duas crianças de 4 e 1 anos, em uma casa do município de Pioz, na província de Guadalajara. As informações foram confirmadas à Agência Efe, que acrescentaram que o jovem, de 20 anos, não apresentou muitos detalhes. O brasileiro, que morava com os tios até cometer o crime bárbaro, chegou na quarta-feira a Madri ao se entregar voluntariamente após as conversas que os investigadores da Guarda Civil mantiveram durante vários dias com a família de Patrick no Brasil. O caso é considerado um dos mais brutais já registrados na Espanha.

Os restos mortais dos quatro membros da família foram encontrados em 18 de setembro dentro de sacos plásticos no interior do chalé onde moravam. Segundo a imprensa espanhola, acredita-se que eles tenham sido mortos cerca de um mês antes.

Mas, uma simples gota de suor no chão da casa levou ao DNA do sobrinho, por coincidir com a sequência genética observada em um fio de cabelo do suspeito. Somado a isso, havia a impressão digital escondida sob uma fita isolante com a qual lacrou os seis sacos de lixo que continham os corpos degolados e esquartejados confirmou essa identificação, ao ser comparada com a digital dele encontrada no cabo de uma frigideira da casa. Após o crime, Patrick retornou ao Brasil.

Os parentes do jovem se convenceram de que o suspeito tinha de se apresentar à Justiça na Espanha, porque, além disso, a Guarda Civil tem vários indícios que apontam para o jovem. Segundo fontes ligadas à família, o acusado decidiu se apresentar na Espanha por considerar que lá ele teria um julgamento mais objetivo e uma detenção diferente da qual teria nas prisões brasileiras.

DECLARAÇÃO

Segundo a página do jornal espanhol “El Pais” na internet, a única pessoa que sabia que ele ia para confessar o assassinato de quatro membros de sua família era a irmã Hanna Gouveia Nogueira, advogada. Foi ela quem pagou a passagem de volta ao Brasil onde chegou dia 22 de setembro, dois dias depois que a Guarda Civil achou os corpos decapitados e desmembrados de seus tios em uma casa de Pioz. “Senti um ódio incontrolável, algo me dizia que devia matá-los”, dizem fontes familiares do único suspeito do que entrará para a história como “o crime de Guadalajara”.

(Com informações Agências Internacionais)

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