Servidores fecham ponte de Tomé-Açu em protesto

Servidores da educação e da saúde bloquearam o acesso a ponte de Tomé-Açu, no nordeste paraense, nesta sexta-feira (21), em protesto.

Os servidores reivindicam os salários que estariam atrasados desde setembro. Segundo os organizadores, cerca de 500 profissionais participam da manifestação.

De acordo com uma professora, que pediu para não ser identificada, hoje seria realizada uma sessão na Câmara Municipal, onde se abriria uma CPI para investigar o destino das verbas do município, no entanto, a maioria dos vereadores não compareceu.

"Nós não vamos sair daqui enquanto não tivermos um posicionamento dos vereadores e do prefeito para definirem e resolver o nosso problema. Isso mostra a falta de compromisso deles com a população", lamenta.

A professora lamenta ainda, a falta de compromisso da atual gestão com a população.

“Tomé-Açu ta um caos na saúde e educação. Estamos esperando o prefeito nos dar uma resposta do que ele fez com o dinheiro do pagamento dos profissionais. Temos contas para pagar. O dinheiro caiu na conta da Prefeitura, mas ele até agora não nos pagou e nem nos deu nenhuma satisfação”, acrescenta.

Segundo a professora, desde sexta-feira passada os profissionais entraram em estado de greve e na última quinta-feira (20) foi decretada a greve dos profissionais da educação e saúde.

“Da educação todos os funcionários estão em greve, já da saúde alguns estão indo, mas não estão atendendo, somente casos de emergência”, explica.

Segundo os organizadores, a ponte só será desbloqueada após um posicionamento da Prefeitura com relação as reinvidicações.

O DOL tenta contato com a Prefeitura de Tomé-Açu para um posicionamento sobre as denúncias.

(DOL)