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Cia. Nu Escuro apresenta espetáculo em Belém

Três irmãs encontram uma figura misteriosa e passam por reviravoltas sentimentais, em uma história com toques de realismo mágico. A trama do espetáculo “Gato Negro”, que será apresentado pela Companhia Nu Escuro nesta sexta, às 20h, e amanhã, às 19h, no C

Três irmãs encontram uma figura misteriosa e passam por reviravoltas sentimentais, em uma história com toques de realismo mágico. A trama do espetáculo “Gato Negro”, que será apresentado pela Companhia Nu Escuro nesta sexta, às 20h, e amanhã, às 19h, no Casarão do Boneco, em Belém é recheada de surpresas e momentos fantasmagóricos. A peça faz parte da comemoração dos 20 anos do grupo de Goiás e está em itinerância pela região Norte, já tendo passado por Manaus. A entrada é gratuita.

O diretor do espetáculo, Hélio Fróes, conta que além deste, outros dois espetáculos fazem parte da Trilogia Goyazes, com uma compilação dos mais recentes espetáculos do Nu Escuro, desde 2013, para celebrar as duas décadas de atividades com um olhar sobre o estado natal do grupo, projeto contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2015 para circulação nacional. “Gato Negro” é o mais poético e místico, e aborda a vida no interior no início do século 20, tendo como cenário uma fazenda onde a tal figura - que de acordo com Fróes não é nem bicho nem homem - aparece para atormentar a família.

“A gente traça com essa figura meio homem meio animal, questões da nossa terra, e mostra essas mulheres que estão numa fazenda e a enfrentam, lidando com coisas que elas ainda não sabem falar direito. Partimos do universo fantasmagórico inspirado no realismo mágico de escritores da América Latina para criar o enredo”, diz o diretor, que adianta também que se trata de uma peça musicada, mas não exatamente um musical, com canções inspiradas nos ritmos latino-americanos.

As irmãs começam a apresentar sintomas alterados, na espera que alguma delas se case com Samuel Godói dos Santos, que lhes prometeu voltar após sete anos. Porém, enquanto aguardam o homem prometido, o tal do bicho misterioso é quem aparece e deixa muitas dúvidas a respeito do destino de Samuel.

“Esse personagem só é citado. Ele não aparece. E no lugar, vem essa figura desconhecida que mexe com as emoções das personagens e elas têm que lidar com o desconhecido e com as modificações na vida delas. A que era mais rebelde fica calma, a que era mais serena fica deprimida e triste, e a que era mais severa e cruel se transforma. E elas ficam na dúvida: esperam por Samuel? O Samuel se transformou nesse monstro? O monstro matou Samuel?”, explica o diretor.

A Companhia Nu Escuro é um grupo com base no “Teatro de Grupo”, em que os integrantes gerem o próprio trabalho e se revezam nas funções de atuação e direção, diferente de quando se tem um diretor que apresenta um trabalho pronto. O diretor de “Gato Preto” explica que a trupe que chega a Belém está há 12 anos juntos, com o que é possível aprofundar a linguagem do próprio grupo. “É a nossa forma de fazer teatro, o que acreditamos e nos expressa melhor”, explica Hélio Fróes.

(Dominik Giust/Diário do Pará)

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