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População sofre sem saneamento

O eletricista Fernando Vieira, 57 anos, já está cansado de escutar, há anos, promessas de melhorias para a passagem Américo Santa Rosa, no bairro de Canudos, em Belém, que nunca foram cumpridas. A comunidade que vive ali padece com os constantes alagament

O eletricista Fernando Vieira, 57 anos, já está cansado de escutar, há anos, promessas de melhorias para a passagem Américo Santa Rosa, no bairro de Canudos, em Belém, que nunca foram cumpridas. A comunidade que vive ali padece com os constantes alagamentos por causa da falta de saneamento básico.

Segundo os moradores, basta qualquer chuva para a água, misturada ao esgoto, invadir as casas do bairro. Por isso, a preocupação deles é maior nesta época do ano, com a proximidade do período chuvoso. Fernando já perdeu as contas de quantos móveis perdeu por causa dos alagamentos. O asfalto que ainda existe ali foi feito há 8 anos. Porém, o serviço ficou incompleto, pois falta tubulação e valas para o escoamento da água. A comunidade afirma ter feito diversas reivindicações para a Prefeitura de Belém solucionar o problema, mas até hoje nada foi feito.


PEDIDO

Fernando Vieira reclama dos alagamentos. (Foto: Pedro Guerreiro/Diário do Pará)

Em uma última tentativa de obter melhorias para a via, cerca de 200 moradores fizeram um abaixo-assinado que deve ser encaminhado ainda nesta semana ao prefeito Zenaldo Coutinho. “Se isso não der jeito vamos fazer um protesto”, avisa o eletricista. O autônomo Adamil da Silva, 48, mora na Américo Santa Rosa há 22 anos. Ele lembra que a via era para ser rota de linhas de ônibus do bairro. Entretanto, a falta de infraestrutura impediu que o projeto fosse colocado em prática. Ele diz ainda que, há 6 meses, a Prefeitura fez uma ponte sobre o canal do Tucunduba, na avenida Celso Malcher.

Contudo, ao invés de melhorar, o serviço piorou o escoamento da água naquela área. Basta observar o local para constatar as poças no meio da via, já que não há valas, bueiros ou tubulação. “Tenho 2 filhos pequenos. Eles vivem adoecendo por causa dessa água que entra nas nossas casas”, reclama. A pescadora Jovelina de Brito, 64, resolveu levantar o piso de sua casa, pela 5º vez, na tentativa de amenizar os prejuízos com os alagamentos. “Vivemos abandonados aqui. A fossa enchia e alagava em casa. Tive de fazer outra”, reclama.

(Diário do Pará)

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