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Veja como planejar os gastos do 13°

Grande parte dos brasileiros já está na expectativa do pagamento da primeira parcela do 13º salário, cuja data limite é 30 de novembro. Afinal de contas, quem não curte receber essa “graninha” extra para passar com alguma folga os festejos de fim de ano,

Grande parte dos brasileiros já está na expectativa do pagamento da primeira parcela do 13º salário, cuja data limite é 30 de novembro. Afinal de contas, quem não curte receber essa “graninha” extra para passar com alguma folga os festejos de fim de ano, certo? No entanto, os economistas recomendam o cuidado com o calor do momento e mais atenção à voz da razão na hora de definir como usar esse extra. Especialmente para quem tem contas em atraso ou começará 2017 com despesas significativas - como material escolar, matrícula.

Para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as expectativas para o uso da parcela não são diferentes em relação ao ano passado. Em 2015, boa parte dos R$ 2 bilhões oriundos do benefício que circularam no Estado foram utilizados para quitar ou negociar dívidas em aberto. “Eu até diria que precisa ser assim, ou as coisas vão piorar”, orienta o superintendente técnico do órgão, Roberto Sena, 55.

Mesmo sem saber quanto desse dinheiro deve circular, Sena diz que o Comércio está esperando como nunca esse 13º. “Nessa hora, acho que o setor empresarial precisa abrir uma longa faixa de negociação a quem está devendo. Então é a hora de topar receber um pouco menos, mas não deixar de receber”, avalia o economista, que cita a diminuição da cobrança de juros como um atrativo.


COBERTOR

Economista e professora universitária, Guaraciaba Monteiro, 37, concorda que o momento é, sim, de tentar pagar o que se deve. Mas reforça que não adianta niciar uma negociação agora se o orçamento dos próximos meses não abarcar o restante das parcelas. “É uma fórmula que não funciona. E se houver a possibilidade de quitar uma dívida, é preciso todo o cuidado para não se endividar de novo mais à frente”, alerta.

Ela cita três fatores de endividamento: aquisição de bens de consumo (carro, imóvel, etc), dívidas relacionadas ao crédito (cartão, cheque especial, empréstimo, etc) e taxas ligadas à contas básicas de casa (luz, água, condomínio, etc). “Nossa renda é um cobertor curto. Dificilmente consegue-se pagar tudo com o 13º. Então é colocar no bico do lápis e ver o que é prioridade”, insiste.

A especialista reconhece que mesmo com todas as orientações, a tendência da maioria é tratar o dinheiro extra como uma renda a mais e ou utilizá-la para o lazer dos festejos de fim de ano. Para o consumidor que se incluir nessa maioria, fica o recado. “Somos imediatistas e guardar dinheiro não é regra. Mas estamos em um momento de cautela, e esse comportamento deve ser reavaliado”, propõe Guaraciaba.

4 DICAS PARA USAR BEM O SEU 13°

Se há dívidas em atraso, avaliar qual delas têm a maior taxa de juros e tratá-las como prioridade

Em caso de negociação de dívidas, avaliar se as rendas dos próximos meses comportam o valor acertado; caso contrário, o investimento perde a validade

Se as dívidas estiverem em dia, pensar nas contas de início de ano e avaliar a possibilidade de guardar, pelo menos parte do 13o., para saná-las

Em caso de quitação total para se tornar adimplente, cuidado para não fechar uma dívida para entrar em outra.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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