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Pronaf: garantindo o alimento dos paraenses

Você sabia que 70% de todos os alimentos que chegam à mesa dos brasileiros são produzidos por meio da agricultura familiar? E que esta é feita pelo pequeno agricultor, que tem a sobrevivência da sua família obtida com o plantio na sua propriedade?. Além d

Você sabia que 70% de todos os alimentos que chegam à mesa dos brasileiros são produzidos por meio da agricultura familiar? E que esta é feita pelo pequeno agricultor, que tem a sobrevivência da sua família obtida com o plantio na sua propriedade?. Além do impacto no volume de produção nacional, o setor também garante produtos mais saudáveis ao consumidor. Mas, para manter o negócio em funcionamento e expandir a produção, é importante ter um dinheirinho a mais.

Por isso, o trabalhador conta com o Banco da Amazônia, que libera crédito ao pequeno negócio rural pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Criado em 1995, o Pronaf financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda direta aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais e é destinado a milhares de pessoas que hoje trabalham no campo.

DECLARAÇÃO

O Pronaf incentiva o alimento proveniente da agricultura que preserva os alimentos tradicionais, contribui para uma alimentação balanceada, para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais. “O agricultor familiar é muito importante, porque, sem ele, teríamos de importar muitos desses alimentos”, ressalta Marivaldo Melo, presidente do Banco da Amazônia.


COMO TER ACESSO

Segundo o presidente, os produtores são identificados através da obtenção de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), emitida de acordo com a renda anual e as atividades exploradas. “A partir dela, eles têm acesso a todas as políticas do programa”, informa. Para garantir o financiamento, o agricultor deverá estar com o CPF regularizado e sem restrições.

RECURSOS CHEGAM A R$ 310 MILHÕES

Segundo o superintendente regional do Banco da Amazônia no Pará e Amapá, Pedro Paulo Busatto, o Banco da Amazônia já investiu em 2016
R$ 310 milhões em recursos por meio do Pronaf, beneficiando mini e pequenos produtores da região Norte. E a projeção de investimentos é bastante animadora para os próximos anos, em virtude, principalmente, do bom momento do agronegócio no País, sem desconsiderar a importância das outras atividades dentro da área de microfinanças.

Presidente do Banco, Marivaldo Melo destaca o papel fundamental do agricultor familiar no país. (Foto: divulgação)

“Anualmente, cerca de R$ 2 bilhões vão para o agronegócio na região amazônica, e a projeção é manter esses recursos para 2017, com uma tendência de evolução também até 2018”, ressaltou Busatto.

Ele declarou ainda a importância dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para garantir o acesso, fomentar o desenvolvimento e alavancagem dos empreendimentos locais. Isso, de certa forma, contribui bastante para diminuir as desigualdades regionais e incrementar o crescimento do emprego e da renda das familias. Para este ano, seriam investidos
R$ 4 bilhões, na região, tendo como principal fonte o FNO. O fundo recebe recursos de dois impostos: do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Por fim, ressaltou que o banco tem se modernizado para atender melhor quem está atrás desses recursos.

“Basta ir a qualquer agência do Banco do Amazônia em busca desse recurso que ele estará disponível. Estamos investindo bastante em tecnologia dentro do banco para poder disponibilizar de forma cada vez mais eficaz esses recursos.”

EXEMPLOS DE SUCESSO

O agricultor Adenor Pinto, 46 anos, é um dos beneficiados pelo programa. “O primeiro projeto que tive era de trabalhar com hortas. Fui ao Banco da Amazônia e me direcionaram ao Pronaf. Foi tudo muito simples, sem burocracia”, lembra. Esse primeiro investimento foi conseguido em 2014. “Deu muito certo e, por isso, fui atrás do segundo investimento”, recorda Pinto. Desta vez, em 2016, ele obteve recursos para modernizar a irrigação. “O Banco da Amazônia é um banco que olha para o pequeno”, afirma ele, que é de Santarém.

Em Tomé-Açu, o também agricultor Alberto Oppata, 51, também conseguiu o sucesso com a ajuda do Pronaf. Ele decidiu revitalizar a fazenda que leva seu sobrenome e contou com o apoio do Banco. “Foram vários investimentos, desde 2007, todos com a ajuda do banco. Com o recurso, consegui investi desde o plantio até o maquinário”, relata. “Hoje, consegui o retorno esperado e consigo pagar o financiamento em dia”, reitera o agricultor.

FINANCIAMENTO FNO

O DIÁRIO DO PARÁ lançou, na última quinta-feira (6), o projeto “Diário Financiamento FNO”. Encartado gratuitamente no jornal toda quinta-feira, o caderno especial é dividido em 4 suplementos, em formato tabloide, com 8 páginas cada. O projeto, que tem o patrocínio do Banco da Amazônia, explica passo a passo como funcionam diversas linhas de crédito ofertadas por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e mostra como você pode impulsionar seu negócio.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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