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Candidatos rejeitam Zenaldo e apoiam Edmilson

Faltando duas semanas para o segundo turno das eleições a prefeito de Belém, o desenho das alianças está praticamente concluído. E o cenário aponta para larga vantagem de Edmilson Rodrigues, do Psol, que conquistou o apoio dos principais candidatos que di

Faltando duas semanas para o segundo turno das eleições a prefeito de Belém, o desenho das alianças está praticamente concluído. E o cenário aponta para larga vantagem de Edmilson Rodrigues, do Psol, que conquistou o apoio dos principais candidatos que disputaram o primeiro turno.

A única exceção foi o delegado Éder Mauro, que se declarou neutro, mas fez duras críticas à atual administração municipal (veja box). O atual prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB), não recebeu o apoio de nenhum candidato que disputou a corrida à Prefeitura da capital. Até Ivanildo Gomes (PRTB) e Luiz Menezes (PCB), que tiveram margem pequena de voto, agora estão com o candidato do Psol. Somente Cleber Rabelo (PSTU) não teve nenhum tipo de decisão.

O primeiro a declarar seu apoio à campanha de Edmilson foi o deputado estadual Lélio Costa (PCdoB). Logo após o resultado da eleição, Lélio disse que ficaria do lado do candidato do Psol. Logo depois, veio o anúncio de Ursula Vidal, da Rede. Em evento em um hotel no centro de Belém, a candidata, que foi a grande surpresa das eleições deste ano - ela recebeu quase 80 mil votos, ficando em quarto lugar -, declarou que ela e seu partido apoiarão Edmilson Rodrigues. “Estamos na campanha com todo o nosso coração”, disse Ursula.

Em seguida, foi a vez de o professor Carlos Maneschy - quinto colocado no primeiro turno, com 75 mil votos - declarar seu apoio a Edmilson. “Durante toda a minha campanha, eu falei em ‘mudança’”, lembrou o ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Não poderia apoiar o atual prefeito, que faz uma administração desastrosa para a cidade e para os belenenses”. O PT não anunciou apoio formal a ninguém no segundo turno, mas a candidata que disputou a prefeitura no primeiro turno pelo partido, Regina Barata, declarou que, particularmente, também defende apoio a Edmilson.

COMPROMISSO

Ao receber o apoio de Úrsula e Maneschy, Edmilson assinou um compromisso, em que assume parte do programa dos dois candidatos. De Ursula, Edmilson adotou a ideia do Programa de Assistência Integrada (PAI), que deve levar unidades móveis (em caminhões e barcos) aos bairros da periferia de Belém, para oferecer atendimento médico e odontológico, emissão de documentos, entre outros serviços. No caso de Maneschy, Edmilson prometeu assumiu dois pontos fundamentais da campanha do candidato do PMDB: a construção de um pronto-socorro no bairro do Bengui e a criação de escolas de tempo integral, batizadas de CEU (Centro de Educação Unificada).

(Foto: Ricardo Amanajás)

Nome: Úrsula Vidal
Votos no 1º Turno: 79.968
Por que: “A campanha de Edmilson sempre foi muito honesta, mostrando projetos para que Belém seja uma cidade mais justa, alegre, sustentável. Encontramos nesse projeto profundas similaridades ao nosso e há ideias nossas que foram adotadas por ele”.

(Foto: Ricardo Amanajás)

Nome: Carlos Maneschy
Votos no 1º Turno: 75.401
Por que: “Acredito que Belém precisa de mudança e o projeto que melhor representa isso é o de Edmilson. Além disso, ele incorporou dois projetos do meu programa de governo: a construção do PSM do Bengui e dos CEUs (Centros Educacionais)

(Foto: Marco Santos)

Nome: Regina Barata
Votos no 1º Turno: 13.332
Por que: “Somos contrários ao modelo de gestão que está aí. Por isso, não faria sentido apoiar o atual prefeito. Estamos com Edmilson”.

(Foto: Daniel Costa)

Nome: Lélio Costa
Votos no 1º Turno: 5.900
Por que: “Nós apresentamos um projeto inovador para Belém, pensando numa gestão mais moderna. Acreditamos que Edmilson é o candidato com melhor condição de fazer as mudanças de que a cidade precisa”.

(Foto: Daniel Pinto)

Éder Mauro se diz “neutro”, mas ataca administração de Zenaldo

Na última sexta-feira (14), o delegado Éder Mauro, candidato do PSD, anunciou que não vai manifestar apoio a Edmilson nem a Zenaldo. Mas, durante a coletiva que concedeu para fazer sua declaração, ele fez duras críticas à administração do atual prefeito. “Em Belém, temos 1 milhão de pessoas que vivem na lama”, disse, apontando o grave problema do Saneamento na capital.

Outra crítica foi sobre a Saúde Pública. “Não podemos mais aceitar ver pacientes jogados em corredores de hospitais”. As palavras finais de Éder Mauro durante o evento foram as mais ásperas contra Zenaldo. “Deixo Belém nas mãos de Deus, para que nossa cidade não viva novamente o que está vivendo agora”.

(Rita Soares/Diário do Pará)

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