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POLÍCIA

Motoqueiros impiedosos matam jovem com cinco tiros

Os avisos foram muitos e de todos os lados. A família não queria mais que Arnaldo Rodrigues de Oliveira, 22, continuasse morando no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. A sugestão era a ilha de Mosqueiro, de onde ele veio há alguns meses. Na igreja, as

Os avisos foram muitos e de todos os lados. A família não queria mais que Arnaldo Rodrigues de Oliveira, 22, continuasse morando no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. A sugestão era a ilha de Mosqueiro, de onde ele veio há alguns meses. Na igreja, as pessoas também alertavam, caso se ele não mudasse de vida, coisas ruins poderiam acontecer. Mas o jovem não ouviu ninguém. Arnaldo foi assassinado com 5 tiros no início da tarde de ontem, em frente à casa de um vizinho, na passagem Dom Bosco. Ele entrou na casa, mas os criminosos foram atrás e atiraram outras vezes. O rapaz não teve chances de escapar e morreu no pátio.

O crime aconteceu por volta das 13h30. De acordo com o cabo Rosinaldo Araújo, do 6° Batalhão de Polícia Militar, a vítima estava conversando com um colega ao lado de casa, quando 2 homens em uma motocicleta preta, pararam em direção de Arnaldo e atiraram. O colega da vítima também foi baleado, mas não foi identificado pelos policiais. Parentes o levaram para o hospital antes que a Polícia Militar chegasse. Mas Arnaldo já estava sem vida.

Os policiais foram chamados por meio do Centro Integrado de Operações (CIOP) para checar uma troca de tiros que estaria acontecendo naquele endereço. No entanto, os militares constataram que se tratava de assassinato. O policial comentou que possíveis testemunhas preferiram não falar nada sobre o crime. “Aqui impera a ‘lei do silêncio’ por causa do intenso tráfico de drogas. Inclusive, essas 2 casas (da vítima e vizinha) são pontos de venda”, afirmou o cabo PM Rosinaldo Araújo.

Sara Martins, tia da mãe da vítima conversou com a reportagem do DIÁRIO e revelou que o rapaz estava sendo constantemente ameaçado, por isso, a família queria que ele voltasse para Mosqueiro antes que uma tragédia acontecesse. “Ele era usuário de drogas. Veio da Ilha esse ano pra cá para cuidar da saúde”. Com a notícia da morte do caçula de 4 filhos, a mãe entrou em desespero e passou mal. “Só escutei os gritos dela quando soube. Ela está arrasada. Se ele tivesse escutado os conselhos, nada disso teria acontecido”, lamentou Sara.

Arnaldo foi morto com tiros, na cabeça na parte de trás, costas, braço esquerdo e outros 2 nas perna, um de cada lado. “Aparentemente disparados por pistola 380. Encontramos a capa do projétil e outro projétil próximo ao corpo”, detalha Ivanildo Rodrigues, perito criminalístico.

Ainda segundo ele, o jovem ainda tentou se defender dos criminosos. “Os primeiros tiros foram disparados pela frente. Outros dois, na cabeça e costas, ele já estava caído, do lado de dentro da casa, onde foi executado”, acrescentou. Policiais civis da Divisão de Homicídios estiveram no local do crime e deverão ajudar nas investigações.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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