Goeldi busca parcerias para fazer reformas

O Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, é um centro de pesquisas científicas de grande importância para o acervo nacional e guarda memórias grandiosas. “Daqui, eu tenho minhas melhores recordações”, enfatiza a aposentada Reinilda Guimarães, 68 anos, frequentadora do local.

Na quinta-feira (6), o espaço completou 150 anos de fundação e realizou uma intensa programação para marcar a data. Com dificuldades financeiras, o Goeldi abriu parcerias para o financiamento coletivo com destinação dos recursos para obras de reformas de antigos espaços.

PROPOSTA

A ideia de formar parcerias é motivar as pessoas a perceberem que são também partes da memória afetiva do museu. Além de proporcionar aos visitantes do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi e internautas, a chance de contribuírem com as ações de reparação do local. “Revitalizada, a livraria, hoje denominado Espaço Goeldi reúne um acervo em livros, peças do artesanato de povos indígenas e materiais diversos de nossa cultura”, detalha João Meirelles, diretor do Instituto Peabiru.

Para o diretor do Goeldi, Nilson Gabas Júnior, é difícil sintetizar a magnitude oferecida, tendo como pano de fundo a pesquisa científica. “É importante mostrar que os estudos resgatam histórias”, diz.

SERVIÇO

LOCAL: Parque Zoobotânico do Museu Goeldi (avenida Magalhães Barata, 376, São Brás, Belém).

VISITAÇÃO: de quarta a domingo, das 9h às 17h.

QUANTO: A entrada custa R$ 3. Crianças até 12 anos e idosos acima dos 60 não pagam ingresso.

COMO colaborar: Por meio do programa de apoio ProGoeldi, de capitação de recursos, que é coordenado pela ONG Instituto Peabiru. Quem quiser apoiar pode acessar o site do programa ou ir até o Goeldi, no Espaço Museu Goeldi 150.

(Wal Sarges/Diário do Pará)