A greve dos bancários chegou ao fim após 31 dias, mas os clientes que buscaram as agências para resolver pendências tiveram que enfrentar longas filas, além de muita paciência e disposição.
Categoria bancária aprova propostas e encerra greve em todos os bancos do Pará https://t.co/WYVgwVYyqg pic.twitter.com/Kji6tKhigN
— Sind Bancários PA (@sindibanpa) 7 de outubro de 2016
É o caso da dona de casa Maria Silva, de 61 anos, que ficou indignada ao chegar em um banco particular nesta sexta-feira (7).
“Com essa greve eu sabia que ia ser difícil, mas está terrível. Pela minha idade, eu deveria entrar na fila de prioridade, mas estou quase para desistir, pois não sei o que está pior. Preciso resolver muitas coisas. Não tenho dinheiro nem para comprar o meu almoço do Círio”, desabafou.
Maioria das assembleias aprovam proposta dos bancos e encerram greve nacional. https://t.co/4zyi9VLGVP
— CONTEC (@CONTEC_BRASIL) 7 de outubro de 2016
De acordo com o Sindicato dos Bancários do Pará, essa foi a maior greve da história da categoria. Foram 31 dias de paralização e após assembleia a categoria decidiu aceitar a proposta da Federal Nacional dos Bancos (Fenaban).
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec Brasil), a convenção coletiva terá validade de dois anos e prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, em 2016. No vale-alimentação, o aumento será de 15%. No vale-refeição e no auxílio creche/babá, de 10%.
(DOL)
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