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Justiça condena ex-servidor do INSS no Pará

Florêncio de Moraes Cardoso, ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Pará, foi condenado a 11 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado pela Justiça Federal, por fraudar o banco de dados do instituto em Belém (PA). A conden

Florêncio de Moraes Cardoso, ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Pará, foi condenado a 11 anos, um mês e dez dias de prisão em regime fechado pela Justiça Federal, por fraudar o banco de dados do instituto em Belém (PA).

A condenação foi publicada em sentença em que o juiz federal Rubens Rollo D'Oliveira julgou três ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Cardoso. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (07), pelo Ministério Público Federal (MPF).

“A dinâmica repete-se sem nenhuma inovação: um funcionário do INSS que insere dados inverídicos no sistema informatizado da autarquia previdenciária para que o segurado perfaça os requisitos exigidos para a concessão do benefício. O desaparecimento/inexistência real do processo administrativo faz parte do modus operandi [modo de operação] dos infratores”, registra o juiz federal na sentença.

Hidra de Lerna

O condenado foi preso pela operação Hidra de Lerna, realizada em 2011 pela Força-Tarefa Previdenciária no Estado do Pará, composta pelo Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e MPF.
Quatro organizações criminosas foram identificadas durante as investigações, sendo que em três delas houve a participação de Florêncio de Moraes Cardoso ou de outros servidores do INSS que também respondem a ações penais.

A equipe de investigação identificou cerca de 370 benefícios com indícios de irregularidades. O prejuízo causado aos cofres da União foi calculado na época da operação em torno de R$ 10 milhões.

A fraude se dava da seguinte maneira: os chefes das quadrilhas arregimentavam pessoas idosas, chamadas de “soldados”, que utilizavam documentos falsificados e se faziam passar por supostos beneficiários nas agências do INSS e agências bancárias.

Os membros das quadrilhas também requeriam e recadastravam benefícios, desbloqueavam cartões de pagamentos e renovavam senhas, com ou sem a participação de idosos e de servidores do INSS.

A operação foi batizada de Hidra de Lerna em referência a personagem da mitologia grega que possui várias cabeças, fazendo alusão às quatro quadrilhas investigadas.

(Com informações do MPF)

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