Com a proximidade do último trimestre de 2016, os trabalhadores que possuem registro na Carteira de Trabalho ou que estão aposentados já podem começar a pensar no que fazer com as rendas extras que acompanham o final do ano. Além do 13º salário, parte dos declarantes do Imposto de Renda (IR) ainda poderá contar com a restituição.
Educadora financeira, a economista Patrícia Godoy lembra que, antes de determinar o destino da renda extra, é fundamental que o trabalhador faça o diagnóstico da situação financeira. Dependendo da situação, o montante pode servir de ajuda para realização de um sonho, para incrementar a poupança ou mesmo para aliviar dívidas. “Quando se fala em 13º as pessoas contam apenas como mais um salário, mas ele pode se tornar a salvação para quem está endividado”. Até mesmo para esses casos, porém, é preciso planejamento.
ANÁLISE
Antes de optar por usar o dinheiro para pagar alguma dívida, deve-se analisar que débito possui juros maiores, qual é mais vantajoso negociar ou qual oferece possibilidade de parcelamento. Somente após esse diagnóstico é possível analisar a melhor forma de utilizar esse dinheiro. “Até onde posso pagar? Eu vou precisar parcelar ou tenho como pagar em uma vez?”, pergunta.
Para que a situação financeira realmente se resolva, ela ainda destaca que não adianta apenas quitar as dívidas atuais, mas realizar uma verdadeira mudança no comportamento de consumo. Quando se tem consciência do quanto é gasto com coisas desnecessárias, fica mais fácil analisar o que poderia ser feito futuramente com o montante desperdiçado: Seria possível trocar o carro, fazer uma viagem ou mesmo reformar a casa?.
(Cintia Magno/Diário do Pará)
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