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Parauapebas paga R$ 35 milhões a empresa suspeita

Em pouco mais de 1 ano, a Prefeitura de Parauapebas engordou a conta bancária da empresa Geotop Serviços Topográficos em cerca de R$ 35 milhões. O dinheiro foi pago integralmente. Apenas no primeiro semestre deste ano, a empresa que realiza, ainda, locaçã

Em pouco mais de 1 ano, a Prefeitura de Parauapebas engordou a conta bancária da empresa Geotop Serviços Topográficos em cerca de R$ 35 milhões. O dinheiro foi pago integralmente. Apenas no primeiro semestre deste ano, a empresa que realiza, ainda, locação de máquinas, já embolsou quase R$ 17 milhões dos cofres públicos de Parauapebas.

E o que há de errado nisso tudo? O negócio nasceu de uma relação nebulosa entre a Prefeitura de Parauapebas e a do município de Pacajá, articulada graças a atas de adesão de preço. A coisa é simples. A empresa Geotop participou de licitação em Pacajá para “serviços topográficos, cartográficos e de locação de máquinas”.

Ocorre que, por ser uma cidade minúscula - de apenas 45 mil habitantes - e financeiramente pobre, Pacajá jamais teria tanto dinheiro para desembolsar R$ 35 milhões para a Geotop. Para se ter ideia, o orçamento da Secretaria de Obras de Pacajá para o ano inteiro não chega a R$ 17 milhões, ou seja, menos da metade do valor pago pelo prefeito de Parauapebas, Valmir Mariano, à Geotop.


MILIONÁRIOS

Mesmo sem dinheiro em caixa, o município de Pacajá fez a tal licitação. Para quê? Impossível saber. O fato é que a Prefeitura de Parauapebas pegou carona no processo, aproveitou a licitação já realizada por Pacajá e contratou a Geotop.

Em apenas 1 ano - de setembro do ano passado até hoje -, os pagamentos feitos pela Prefeitura de Parauapebas à Geotop praticamente dobraram. Em 2015, a Prefeitura fez depósitos na conta da empresa que ultrapassaram os R$ 18 milhões. A continuar assim, no final deste ano a empresa terá extraído do município R$ 32 milhões.

NEGÓCIOS CONTINUAM

Os contratos duvidosos entre a Prefeitura de Parauapebas e a Geotop seguiram firmes em 2016. Em 17 de março deste ano, Valmir Mariano assinou um novo contrato com a Geotop, para locação de máquinas pesadas, equipamentos, caminhões, caminhonetes, pick-up
e veículos de passeio. A alegação da Prefeitura de Parauapebas era de que precisava efetuar a locação dos equipamentos e veículos, para atender à demanda da Secretaria de Obras.

Mas dois fatores chamam atenção: o valor e a vigência do contrato, gastar R$ 15 milhões em apenas 5 meses - de março a agosto deste ano.

Esse valor é maior ainda por causa de outro contrato de “carona” que a Prefeitura de Parauapebas pegou com a de Pacajá com o mesmo objetivo: contratação de máquinas e veículos leves. O valor agora é de R$ 2,6 milhões e a vigência do contrato é de 14 de março a 13 de setembro - 6 meses.

Uma terceira ata de adesão, a Prefeitura de Parauapebas justificou a carência de locação de máquinas pesadas, equipamentos, caminhões, pick-ups e veículos de passeio, em função da necessidade de limpeza pública. Por este contrato, o município pagou mais R$ 4,4 milhões à Geotop.

(Diário do Pará)

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