Nesta segunda-feira (26), os bancários completam 21 dias de greve em todo o país. De acordo com o sindicato da categoria no Pará, ainda não há previsão de quando o movimento se reunirá novamente para definir os próximos passos do movimento grevista e nem rodada de negociação.
Segundo o sindicato, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou, até o momento, nova proposta para os bancários, que rejeitaram o reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil, e, por isso, decidiram manter a greve.
Os bancários reivindicam também a reposição da inflação de 9,57% e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24), participação nos lucros, combate à meta abusiva, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, segurança e melhores condições de trabalho, 14º e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.
Prejuízos
Em Belém, muita gente relata as dificuldades com a greve. A professora Maria Santos precisava sacar um dinheiro no caixa e como não havia ainda o cadastro de biometria para realizar efeturar a operação, enfrentou dificuldades para resolver a situação.
“Precisava tirar o meu dinheiro, e como não tinha ainda o cadastro biométrico, tive que apelar para um familiar meu que é bancário, pois só assim consegui. Mas quem não tem, se prejudica muito. Eles [bancários] também tem que pensar na população, ” disse.
(DOL)
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