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Ruas de Belém não refletem clima de eleição

Sem bandeiras, cavaletes, banners ou qualquer material de campanha pela maior parte das ruas de Belém, o clima eleitoral ainda não está fazendo parte da rotina de muitos eleitores. A uma semana do primeiro turno das Eleições municipais 2016, não é difícil

Sem bandeiras, cavaletes, banners ou qualquer material de campanha pela maior parte das ruas de Belém, o clima eleitoral ainda não está fazendo parte da rotina de muitos eleitores. A uma semana do primeiro turno das Eleições municipais 2016, não é difícil encontrar quem ainda esteja indeciso quanto a quem merece governar e legislar pelo município pelos próximos quatro anos.

Envolvida com as atividades do grupo de dança que faz parte, a cabeleireira Maria de Fátima, 65 anos, confessa que ainda não decidiu seu voto. Comparando com os anos eleitorais anteriores, ela avalia que a campanha deste ano está “fraca”. “Parece que Belém está dormindo ainda”.

Com 10 candidatos ao cargo de Prefeito e 828 candidatos aptos ao cargo de vereador concorrendo pelo município de Belém, Maria de Fátima acredita que a baixa presença de materiais de campanha nas ruas acaba dificultando que os eleitores conheçam todos os candidatos. “A gente acaba ficando prejudicado porque ficamos indecisos”.


COMO AVALIAR

Para que possa ficar com a consciência tranquila no futuro, o marceneiro José da Silva, 59 anos, pretende avaliar qual a maneira de trabalho de cada candidato. Informação que ele pretende conseguir através dos programas de governo apresentados. “Vou escolher quem tem um programa de trabalho que vá beneficiar a população e não ele próprio”. Observando que a movimentação de campanha nas ruas está bem menor do que nas eleições passadas, ele aprova a mudança. “Acho que está bom como está. Nos outros anos ficava uma confusão de papel na rua”.

"Parece que Belém está dormindo ainda. A gente acaba ficando prejudicado porque ficamos indecisos", afirma a cabelereira Maria de Fátima. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

LEI MAIS RÍGIDA

Para o cientista político Roberto Corrêa são muitos os fatores que contribuem para que as eleições deste ano sejam diferentes, sobretudo com relação ao comportamento de candidatos e eleitores. A própria Lei nº 13.165/2015, conhecida como ‘Reforma Eleitoral 2015’, promoveu mudanças significativas no tempo e na forma de financiamento das campanhas eleitorais. “Além do tempo, houve a proibição de determinadas formas de comunicação como os cavaletes, por exemplo”.

Mais do que essas alterações legais, porém, o cientista destaca a força que as novas tecnologias de comunicação vêm adquirindo nas campanhas eleitorais no Brasil. Uma realidade que, segundo Roberto Corrêa, já é observada há mais tempo nos Estados Unidos e na Inglaterra. “As pessoas não querem mais sair de casa para assistir comícios nas ruas”, destaca, ao citar que, nas eleições de 2014, 39% do eleitorado brasileiro buscou informações sobre os candidatos pela internet. “Vem crescendo muito o uso da internet para a divulgação das plataformas políticas”.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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