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ESPORTE PARÁ

Gestão é marcada por "farra" de contratações

Como de costume nos grandes clubes locais, que gastam sem ter de dar explicações aos seus Conselhos Fiscais, meras figuras decorativas, a atual gestão do Paysandu voltou a praticar uma autêntica farra de contratações, mas desta vez ultrapassando os limite

Como de costume nos grandes clubes locais, que gastam sem ter de dar explicações aos seus Conselhos Fiscais, meras figuras decorativas, a atual gestão do Paysandu voltou a praticar uma autêntica farra de contratações, mas desta vez ultrapassando os limites da tolerância. A lista de jogadores só não é ainda maior por um único motivo: o fim do prazo de inscrição de atletas para a disputa do Brasileiro da Série B, ocorrido no último dia 15, seguindo o regulamento da competição. Mas os números creditados à atual gestão bicolor são realmente alarmantes. Em menos de 21 meses, o clube contratou 71 jogadores.

Com tantas aquisições, o clube trouxe profissionais suficientes para montar quase sete equipes com vistas para a disputa de quatro competições oficiais - Campeonato Paraense, Copa Verde, Copa do Brasil e o Brasileiro, ainda em curso. Isso sem se falar na vinda dos técnicos e seus assistentes, que são, normalmente, um auxiliar e um preparador físico. A maioria dos atletas trazidos para a Curuzu representou um “tiro no pé”, já que arcar com tantos custos e salários sem atrasar pagamentos é uma missão ainda delicada pelas bandas do Pará.

Em meio a tantas contratações, alguns dos jogadores contratados vieram a Belém apenas fazer turismo, como se diz, com todas as despesas bancadas pelo clube, responsável não só pelo pagamento dos salários, mas também pela compra de passagens aéreas, auxílio-moradia e outros gastos. Hoje, a folha salarial do Papão beira os R$ 800 mil, bem maior que a de muitos dos 20 clubes que disputam a Série B, sem que o valor tenha qualquer relação prática com à colocação do time na Série B, no qual convive no momento entre a ameaça de queda à Série C e a remota chance de acesso à Série A do ano que vem.

Falta de transparência é a regra no clube

A falta de um melhor gerenciamento do futebol do clube provocou uma sangria nas finanças do Paysandu, motivada pela falta de critério na contratação de jogadores. A direção bicolor não informa quanto aplicou na vinda de 71 jogadores para o clube, desde que a atual gestão assumiu as rédeas da agremiação. O assunto é tratado internamente pelos cartolas, sem que o torcedor, mesmo aquele que é associado ou filiado ao projeto Sócio Bicolor, tenha conhecimento do montante de gastos. Calcula-se que o clube tenha gasto cerca de R$ 10 milhões só na vinda de atletas. A questão salarial, sempre tratada em segredo, é questionada pelos torcedores, levando em conta o futebol apresentado pelos atletas contratados, sobretudo os chamados “chinelinhos”, jogadores que pouco atuaram pelo time. A folha bicolor, hoje, em torno de R$ 800 mil, seria a terceira maior do Brasileiro da Série B, só sendo superada pela do Vasco-RJ e Bahia-BA.

(Nildo Lima)

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