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ESPORTE PARÁ

WO, goleadas e novidades marcaram Parazão

Dizer que o futebol feminino no Pará recebe pouco apoio é chover no molhado. Sem visibilidade, prestígio, patrocínios e muitas vezes sequer boa vontade por parte da organização, o Campeonato Paraense jogado pelas mulheres é, há muitos anos, e continua sen

Dizer que o futebol feminino no Pará recebe pouco apoio é chover no molhado. Sem visibilidade, prestígio, patrocínios e muitas vezes sequer boa vontade por parte da organização, o Campeonato Paraense jogado pelas mulheres é, há muitos anos, e continua sendo, a expressão máxima do amor de muitas mulheres atletas pelo futebol. Mas seria injusto dizer que não houve algumas mudanças nesta temporada.

O ano de 2016 começou com um espaço novo à disposição dos clubes – os campos do Ceju passaram a ser disponibilizados para treinos das equipes femininas. O calendário, que chegou a ter apenas quatro times participantes em anos recentes, atualmente teve oito equipes – incluindo a dupla Re-Pa, que voltou à modalidade após muitos anos.

A Federação Paraense de Futebol (FPF) prolongou as disputas organizando dois turnos – a Taça Cidade de Belém, no primeiro semestre, e Taça Estado do Pará no, segundo. O torneio ganhava corpo. Prometia mais do que nos últimos anos.

Às vésperas da decisão do reruturno, entre Paysandu e Esmac, que pode até decidir o campeonato se o Paysandu for mais uma vez campeão, se faz necessário avaliar qual o saldo para o futebol feminino das mudanças ocorridas na temporada. O que se pode comemorar e o que precisa mudar. A disputa pelo título será nesta segunda-feira, às 16h, no estádio Mangueirão. As equipes também decidiram o primeiro turno, quando o Papão foi campeão nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal.

Jogos foram em gramados sintéticos

Pode parecer muito pouco comemorar a liberação de um campo de grama (ou grama sintética) durante algumas horas, em determinados dias da semana, para treinamentos. Afinal, o futebol se joga nos campos, e é difícil conceber o esporte de outra forma. Mas, para as atletas, a cessão do Ceju fez muita diferença.

“Como não há incentivo, os clubes acabam não tendo centros de treinamento e nem campos para treinar. A Esmac, que oferece um bom suporte às atletas, não tem campo próprio. Nos clubes onde eu já joguei, a Tuna e o Pinheirense foram os únicos que tinham campo para treino e jogos”, disse a meio-campista Anne, da Esmac. Com apenas 23 anos, a jogadora já é ‘veterana’ para os padrões do futebol paraense, com passagens por Tuna Luso, Pinheirense e Independente, além de ter disputado o campeonato (que não tem divisões de base) desde a adolescência.

Se a utilização do Ceju para treinos foi uma bem-vinda novidade, nos dias de jogo a obra de legado da Fifa tem seus percalços. “Bom, o campo é ótimo, o único problema é que por ser sintético ele esquenta bastante. Devido jogarmos às 9h da manhã, o sol castiga e os pés fritam. Mas acho que já nos acostumamos”, finalizou a jogadora da Esmac.

(Taion Almeida)

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