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Perigo e desorganização na Estrada do Aurá

A estrada principal do Aurá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, virou um corredor da morte para quem trafega diariamente pela área. Os problemas são muitos: falta de sinalização, fluxo intenso de veículos que dividem espaço com ciclistas e pede

A estrada principal do Aurá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, virou um corredor da morte para quem trafega diariamente pela área. Os problemas são muitos: falta de sinalização, fluxo intenso de veículos que dividem espaço com ciclistas e pedestres, sem contar as imprudências de condutores. São inúmeros flagrantes de desobediência das leis de trânsito por parte de condutores e a falta de atenção de pedestres. Já os ciclistas se arriscam desviando de veículos maiores no meio da via.

Nesta semana, uma adolescente de 12 anos foi atropelada por um ônibus da linha Ananindeua-Presidente Vargas, quando trafegava de bicicleta pela estrada. O acidente aconteceu a poucos metros da Escola Estadual Padre Pietro Gerosa, onde ela estudava. Segundo testemunhas, a jovem foi ultrapassar outra ciclista quando foi atingida pelo veículo e arremessada a metros de distância, morrendo na hora. As aulas na escola estão suspensas em sinal de luto pela morte da estudante.

A reportagem presenciou que é comum na via crianças andarem de bicicleta até a escola, sem a companhia dos responsáveis. A maioria delas sem a devida atenção ao fluxo de veículos e sem ter a noção do perigo que estão correndo. “Numa rua como essa, onde todo mundo sabe que é perigosa, os pais jamais devem deixar seus filhos andarem sozinhos de bicicleta”, avaliou a dona de casa Miraci Nunes, ao lado da filha, na porta da Escola Jardim Jader Barbalho.

SINALIZAÇÃO

Do início da estrada até o final da linha dos ônibus, faltam pontos de sinalização em perímetros escolares. As poucas lombadas presentes não são pintadas, dificultando a visualização para quem dirige. Em alguns momentos, micro-ônibus e vans disputam passageiros na rua, aumentando a velocidade e parando em locais impróprios.

Crianças fazem manobras perigosas entrecarros, ônibus e vans. (Foto: Mário Quadros/Diário do Pará)

“O bairro está crescendo, então falta sinalização”, denuncia a diarista Rosa Caetano, de 34 anos. Ela avalia que muitos acidentes que acontecem na Estrada do Aurá são por imprudência e negligência dos pais, que deixam os filhos andarem sozinhos. Por segurança, ela diz que faz questão de deixar a filha na escola.

O QUE DIZ A Semutran?

A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito de Ananindeua (Semutran) informou que, semanalmente, acontecem trabalhos de conscientização de condutores sobre a velocidade utilizada na Estrada principal do Aurá. Informou também que são feitas orientações em perímetros escolares.

(Danilo Magela/Diário do Pará)

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