Aplicativo recebe denúncias contra candidatos

Você sabia que pode ajudar a fiscalizar a campanha eleitoral com apenas alguns cliques? Isso porque o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) adotou, neste ano, o aplicativo “Pardal Eleitoral” como mais um sistema de recebimento de denúncias. Disponível gratuitamente para celulares e tablets dos sistemas Android e iOS, o Pardal recebe denúncias de crime eleitoral e agiliza os procedimentos para fiscalização.

Segundo o coordenador de sistemas do TRE, Salomão Freitas, o sistema já havia sido adotado em outros TREs, mas, neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incorporou como medida nacional. Desde que entrou em funcionamento, em 24 de agosto, quase 2,5 mil denúncias eleitorais já foram feitas ao TRE-PA.

Delas, mais de 2,3 mil foram pelo aplicativo. Em contraponto, apenas 92 foram feitas por telefone e 19 pela web. “O aplicativo está servindo como um diferencial em relação aos anos anteriores e já mostra que faz aumentar o número de denúncias”, afirma Freitas.

Para utilizar o aplicativo, é só baixar gratuitamente na Google Play Store ou na Apple Store. Para denunciar, é preciso ter em mãos evidências que comprovem a alegação, seja em áudio, foto ou vídeo. “Você preenche o formulário e pode optar por fazer a denúncia de forma anônima”, acrescenta Freitas.

OUTROS MEIOS

O Pardal pode ser utilizado também pela plataforma web e trabalha em conjunto com o disque-denúncia. Todo o monitoramento das denúncias é feito pelo TRE-PA. Pelo telefone, é só ligar para o número 0800-091-4751.

DENÚNCIAS DOS ELEITORES

Depois de recebidas, as denúncias passam por uma triagem que avalia a veracidade das alegações. Caso considerada procedente, a denúncia é encaminhada para a respectiva zona eleitoral e segue para os trâmites internos de apuração, como ser levada para investigação no Ministério Público Eleitoral. “O aplicativo já está servindo para encorajar os eleitores a denunciarem e agiliza até mesmo os procedimentos de investigação”, enfatiza o coordenador do TRE.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)